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Santa Catarina é o estado com menor participação no Programa Bolsa Família, aponta IBGE

Santa Catarina se destaca com o menor percentual de domicílios beneficiados pelo Bolsa Família no Brasil

• Atualizado

Redação

Por Redação

Brasileiros ainda têm R$ 9,7 bilhões “esquecidos” para resgatar no Banco Central | Foto: José Cruz/Agência Brasil.
Brasileiros ainda têm R$ 9,7 bilhões “esquecidos” para resgatar no Banco Central | Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Santa Catarina é o estado com menor participação no Programa Bolsa Família em todo o Brasil. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE, apenas 4,4% dos domicílios catarinenses receberam o benefício em 2024. No Brasil, a média é bem mais alta: 18,7%.

O levantamento mostra que, dos 2,8 milhões de domicílios em Santa Catarina, cerca de 123 mil recebem o Bolsa Família. Em todo o país, são 14,8 milhões de lares atendidos, dentro de um total de 79,1 milhões de domicílios.

Apesar da pequena queda em relação a 2023 (de 4,5% para 4,4%), os números reforçam o bom desempenho econômico de Santa Catarina. O governador Jorginho Mello destacou que o estado vem apostando em infraestrutura, educação e geração de empregos para garantir melhores condições de vida. “Santa Catarina está fazendo o dever de casa, atraindo investimentos, apostando no empreendedorismo, investindo na infraestrutura, na educação e em tantas áreas. Isso tudo para estimular a nossa economia e garantir a geração de melhores oportunidades para as pessoas. Não é por acaso que temos o menor grau de pobreza e de extrema pobreza do país”, afirmou.

Além da baixa participação no Bolsa Família, Santa Catarina também aparece como o estado onde os programas sociais do governo têm o menor impacto na renda dos domicílios. Enquanto a média nacional aponta que 3,8% da renda domiciliar vem de programas sociais, em SC esse número é de apenas 1%.

Logo atrás de Santa Catarina aparecem São Paulo (1,7%), Distrito Federal (1,8%) e Paraná (1,9%). Já os estados com maior dependência são Maranhão (10,8%), Ceará (10,2%) e Pará e Piauí (9,7%).

A renda média domiciliar no estado é formada principalmente por:

  • Rendimento do trabalho: 79,3%
  • Outras fontes (incluindo aposentadorias e pensões): 20,7%
  • Programas sociais do governo: 1%

A pesquisa também mostra que o rendimento médio per capita em Santa Catarina subiu 12% em um ano, passando de R$ 3.203 em 2023 para R$ 3.590 em 2024 — um acréscimo de R$ 387. Com esse valor, o estado tem o quarto maior rendimento do país, atrás apenas do Distrito Federal (R$ 5.147), São Paulo (R$ 3.785) e Rio de Janeiro (R$ 3.618). A média nacional é de R$ 3.057.

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, reforçou que os resultados positivos vêm do foco em emprego e qualificação profissional. “Os programas sociais são importantes para garantir o sustento das famílias mais carentes. No entanto, a geração de emprego ainda é a melhor política para inclusão social. Por isso o Governo de Santa Catarina tem apostado no estímulo à economia e na formação profissionalizante. E tem dado resultado. Geramos mais de 60 mil empregos formais em 2025 e somente o Sine tem mais de 7 mil vagas em aberto”, disse.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) – Rendimento de Todas as Fontes 2024, do IBGE.

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