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Entrevista

Bolsonaro cita Santa Catarina em entrevista ao Ratinho; veja o que ele disse

Confira as falas do presidente Bolsonaro.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | Redes sociais
Foto: Reprodução | Redes sociais

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) citou Santa Catarina em pelo menos dois momentos durante a entrevista ao programa Candidatos com Ratinho, nesta terça-feira (13).

Bolsonaro citou o estado ao falar do seu candidato ao Senado, o ex-secretário nacional de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Júnior. O candidato à reeleição elogiou o aliado, ao falar sobre as políticas do setor.

O presidente também falou sobre segurança pública e o armamento da população, ao ser questionado por Ratinho. O apresentador Ratinho questionou Bolsonaro sobre as críticas que recebe pelos decretos que facilitaram a posse de armas.

O entrevistador perguntou se com mais pessoas armadas, ocorreram mais mortes no Brasil. Bolsonaro disse que os decretos de arma foram editados com responsabilidade e contribuíram com a redução no índice de criminalidade:

“Os nossos decretos foram baixados com responsabilidade dando direito ao cidadão de bem comprar uma arma e a posse inibe a violência. Santa Catarina é o estado que tem mais clube de tiro e mais posse de arma de fogo, isso inibe. Ninguém vai entrar numa fazenda sabendo que o dono está armado. Então isso diminui a violência no Brasil”, enfatizou.

O candidato explica que a facilitação, permitida pelos decretos, possuem critérios e que se não possuísse, ele seria responsabilizado pelo aumento de mortes por armas de fogo. “Se tivesse aumentado, eu seria responsabilizado”, afirma.

Assista à entrevista

Confira as principais falas do presidente Jair Bolsonaro

O apresentador Carlos Massa, o Ratinho, deu início as entrevistas com os candidatos à Presidência da República mais bem ranqueados nas pesquisas de intenção de votos. Seguindo a escolha de suas próprias assessorias, de acordo com suas agendas, o primeiro sabatinado no “Candidatos com o Ratinho” foi o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

A conversa, que terá 30 minutos de duração, será realizada também com Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) nos dias 19 e 20 de setembro. Até o momento, Lula ainda não confirmou presença na entrevista.

Auxílio Brasil

Ao ser questionado sobre o Auxílio Brasil, o presidente Jair Bolsonaro confirmou que o orçamento da União prevê o valor de R$ 400,00 para 2023, entretanto, este valor será aumentado para os atuais R$600,00. Bolsonaro criticou as gestões do PT, que tiraria o benefício de quem trabalhasse. O candidato diz que o diferencial do Auxílio Brasil é que ele não é retirado se o beneficiado conseguir emprego. “É a saída para o emprego”, enfatizou.

Relação com a imprensa

Ratinho questionou presidente sobre sua relação com os jornalistas. “Eu tenho deixado de conversado com a impressa para evitar estresse, sempre batem na ferida”, afirmou Bolsonaro, ao exlicar o porquê evita conversar com a imprensa.

Corrupção

“Estamos a três anos e meio sem corrupção em meu governo”, disse Bolsonaro. Segundo o candidato, as acusações contra seus filhos e alguns integrantes do governo nunca se confirmaram. O presidente também apontou que as empresas estatais não eram lucrativas por conta da corrupção nas gestões. “As estatais até poucos anos davam lucros baixíssimos”, afirmou.

Reforma tributária

Ratinho perguntou sobre uma reforma tributária, que mudaria o sistema de impostos no Brasil. O tema é historicamente tratado durante todas as eleições, desde a redemocratização. Bolsonaro frisou que nos 28 anos que esteve como Deputado Federal, nunca foi apresentado um projeto de reforma tributária. O candidato explica que a ideia do ministro da Economia Paulo Guedes é propor uma reforma tributária por partes. “A ideia dele é diminuir o alcance da reforma tributária, fazer por partes”, frisou.

Armamento da população

O apresentador Ratinho questionou Bolsonaro sobre as críticas que recebe sobre os decretos que facilitaram a posse de armas. O entrevistador perguntou se com mais pessoas armadas, ocorreram mais mortes no Brasil. O candidato explica que a facilitação, permitida pelos decretos, possuem critérios e que se não possuísse, ele seria responsabilizado pelo aumento de mortes por armas de fogo. “Se tivesse aumentado, eu seria responsabilizado”, afirma. Segundo Bolsonaro, o estado de Santa Catarina teria o menor número de mortes e o maior número de pessoas com armas. “Qual o menor estado com violência por 100 mil habitantes? É Santa Catarina”, disse o presidente.

Meio Ambiente

Sobre as críticas de que não teria uma política ambiental eficiente, Bolsonaro diz que os acusadores não conhecem a Amazônia. “Esse pessoal que critica, nunca esteve na Amazônia”, afirma.

Críticas aos governos de esquerda

Bolsonaro reafirmou as críticas feitas aos governos de esquerda. Segundo o candidato, o exemplo que as gestões de esquerda não são benéficas, é o resultado em países vizinhos ao Brasil, como a Venezuela. O presidente disse que a “Venezuela é o país mais rico em petróleo, e o povo mais pobre”. Segundo ele, os venezuelanos que deixam o país de origem e vem para o Brasil não trazem cachorros porque teriam comido o animal por não ter comida.”Não chegam com nenhum cachorro, porque são comidos na Venezuela”, disse Bolsonaro.

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