Amin e Jorginho reatam em nome da fé e de Bolsonaro
Pré-candidatos ao governo, do PP e do PL, chegaram a suspender as costuras para emplacar uma aliança de centro-direita, mas retomaram as conversas nesta sexta (22)
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Vamos entender o pequeno distanciamento ocorrido entre os senadores Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL), dois pré-candidatos ao governo, como um ato de momento, enquanto o reatamento das conversas, nesta sexta (22), como um ato de prudência.
Amin e Jorginho separados dissipam os votos dos conservadores, favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, não acrescentam nada em seus projetos, pois, provavelmente, caminhariam para candidaturas solo com a falta de aliados significativos.
Se há algo que já se tornou natural nesta pré-campanha são as notas lacônicas emitias por Jorginho, telegráficas, o que contrasta com a relevância da conversa entre ele e Amin, na casa do pepista, no charmoso bairro do Bom Abrigo, na Capital, com direito à visita à gruta instalada no imóvel.
A costura vem à véspera da convenção do PP, neste sábado (23), em São José, uma tentativa de amarrar um acordo que chegou a parecer perdido, daí a oração de ambos os senadores no pequeno “santuário” dos Amin, em nome de Deus e de Bolsonaro.
Dúvida
Já havia conservador preocupado com a chapa pura de Jorginho.
Alguns sentiam-se desinformados sobre a então suspensão das conversas com Amin e perguntavam para os jornalistas sobre o provável nome do vice na chapa do PL, ou seja, ninguém respaldou o movimento brusco.
Colombo fora da convenção
O ex-governador Raimundo Colombo, pré-candidato do PSD ao Senado, na chapa de Gean Loureiro (União Brasil), comunicou, via redes sociais, que testou positivo para a Covid 19 e está com sintomas leves.
Bem à vontade, gravou um vídeo para dizer que não poderá participar da convenção neste sábado (23), no CentroSul, em Florianópolis.
Em 2014, diagnosticado com um herpes zoster, Colombo se quer fez campanha à reeleição ao governo, trabalho executado pelo vice Eduardo Pinho Moreira e o então senador Luiz Henrique, ambos do MDB, e venceu no primeiro turno.
Agora, dentro da aliança, há quem brinque que os sintomas foram providenciais para o ex-governador não precisar encontrar João Rodrigues (PSD), e Chapecó, embora a assessoria de Colombo lembre que, nos últimos encontros e nas agendas, o prefeito tenha defendido a candidatura ao Senado e elogiado o postulante pela experiência e importância para o Estado.
Assista ao vídeo:
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