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Invasão de dados

WhatsApp foi hackeado? Plataforma sofre ataque de software espião

O spyware da Paragon já vinha sendo investigado por veículos especializados

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

Imagem Ilustrativa | Foto: Freepik/Divulgação
Imagem Ilustrativa | Foto: Freepik/Divulgação

O WhatsApp revelou ter sido alvo de um spyware desenvolvido pela empresa israelense Paragon, projetado para invadir contas de usuários e acessar dados sigilosos. A plataforma, no entanto, não esclareceu se usuários brasileiros foram afetados pelo ataque.

A identidade das vítimas e suas nacionalidades não foram divulgadas. No entanto, um porta-voz do WhatsApp afirmou ao portal Metrópoles que a empresa conseguiu interromper a operação do spyware, que tinha como alvo diversos usuários, incluindo jornalistas e membros da sociedade civil.

O spyware da Paragon já vinha sendo investigado por veículos especializados em tecnologia nos últimos dias. Esse tipo de software malicioso é instalado sem o conhecimento do usuário e permite que invasores acessem informações confidenciais armazenadas no dispositivo da vítima.

A tática utilizada pelo spyware da Paragon é semelhante a ataques anteriores envolvendo o Pegasus, também de origem israelense. O Pegasus ganhou notoriedade por ser associado a casos de espionagem contra políticos e jornalistas em diversos países.

Serviços desse tipo costumam ser vendidos a governos com o pretexto de combate ao crime e operações de inteligência. No Brasil, por exemplo, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou adquirir o Pegasus, mas a compra foi barrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Diante do incidente, o WhatsApp declarou ter entrado em contato com as pessoas que acredita terem sido afetadas e reafirmou seu compromisso com a privacidade dos usuários. A empresa também defendeu que companhias desenvolvedoras de spywares sejam responsabilizadas por suas atividades ilegais.

“Esse é o exemplo mais recente do porquê as empresas de spyware devem ser responsabilizadas por suas ações ilegais. O WhatsApp permanece comprometido em proteger a privacidade na comunicação de seus usuários”, declarou um porta-voz da plataforma.

*Com informações de Metrópoles

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