“Resgate da BR-163”: manifestação quer chamar a atenção à situação precária da rodovia
Ato a ser realizado em São José do Cedro não vai fechar o trânsito pela rodovia, segundo organizadores.
• Atualizado
Por: Ricardo Souza, cedido
De forma organizada e pacifica, um manifesto intitulado “Resgate da BR-163″, será realizado na tarde do próximo sábado (24), às 14h30min. A concentração será no trevo de acesso ao município de São José do Cedro, no Extremo-Oeste.
Segundo um dos organizadores, Robson Casotti, o objetivo da manifestação é pedir ajuda e chamar a atenção para a precariedade do trecho da rodovia federal entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira: “Nós que utilizamos a BR-163 diariamente estamos indignados com a situação que ela se encontra, uma rodovia que foi e continua sendo palco de inúmeros acidentes e carros quebrados”, pondera.
Casotti lembrou que o ato não deve fechar o transito e deve ocorrer de forma pacífica: “Queremos que toda a população que utiliza a BR-163 participe do ato, será uma manifestação tranquila, pedimos também que a população leve com sigo máscara de proteção e álcool em gel, e que cada um mantenha um distanciamento considerado”, ressaltou.
Na foto acima, a população marcou na pista a indignação entre Guaraciaba e São Miguel D’Oeste. As condições da BR-163, no Extremo Oeste de SC, colocam a rodovia como o trecho federal mais crítico do Estado.
O governo federal anunciou em março que a reforma começaria. Mas o cenário pode ter mudado com o corte do orçamento previsto para as rodovias federais. O governo do Estado quer investir dinheiro na obra, como aprovado na Assembleia Legislativa. Serão R$ 50 milhões dos cofres estaduais. A obra de adequação da BR-163 em Santa Catarina representa um trecho de 100 quilômetros entre os municípios de São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira, no Extremo-Oeste.
Saiba mais sobre a BR-163
Diante de um cenário de diversas reivindicações em busca de melhorias para o desenvolvimento regional, no ano de 2013, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) firmou contrato com a empresa vencedora da licitação, para dar início às obras desse trecho, orçada em R$ 210 milhões e o prazo de conclusão era para maio de 2015. Contudo, as atividades foram interrompidas pela empresa responsável, e desde então, quem trafega por esse trecho diariamente, lida com constantes situações que colocam em risco a vida de pedestres, motoristas e moradores ao entorno destes locais.
Conforme levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), ainda de 2018, pouco mais de 40% da obra foi executada, sendo apenas 35% das obras de terraplenagem e pavimentação concluídas e, com a paralisação, veio a deterioração do trabalho já realizado, acarretando ainda mais prejuízos à segurança e à trafegabilidade para quem utiliza dessa rodovia.
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