Caminhões de combustíveis voltam a circular em SC
Os veículos já deixaram a base, carregados, rumo aos postos de combustíveis
• Atualizado
Caminhões de combustíveis são liberados em algumas cidades de Santa Catarina. Na base de Itajaí, os sindicatos em conjunto com as forças de segurança, negociaram com os líderes do movimento dos caminhoneiros e houve liberação no começo da tarde desta quinta-feira (09). Os veículos já deixaram a base, carregados, rumo aos postos de combustíveis.
Em Biguaçu, na Grande Florianópolis, o centro de distribuição da Petrobras já foi liberado. O local estava ocupado por manifestantes que impediam a passagem de caminhões para abastecimento de combustível na região.
Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais da Grande Florianópolis (Sindópolis), Joel Fernandes, o local foi liberado após conseguirem uma liminar na Justiça que determina o desbloqueio em 24 horas. Caso o acordo não fosse cumprido, a polícia poderia usar da força para remover os manifestantes.
Na base de Guaramirim, no Norte do Estado, o sindicato também informou que os caminhões foram liberados.
“Esperamos que até sexta-feira (10) a situação do abastecimento esteja normalizada em todas as regiões do Estado”, afirma a nota oficial do sindicato.
Entenda:
Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura, baseado em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), informou que foram registrados, na última quarta-feira (08), pontos de concentração em rodovias federais com abordagem a caminhões em quatro estados, sendo a maior parte concentrada no estado de Santa Catarina.
Fretes mais justos e combustíveis com menos impostos
De acordo com um representante da manifestação em Lages, os caminhoneiros reivindicam fretes mais justos e combustíveis com menos impostos. Segundo ele, os bloqueios podem continuar até a próxima sexta-feira (10).
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), estão ficando retidos apenas os veículos de carga. Automóveis e cargas com produtos perecíveis estão passando normalmente.
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Por: Viviane Abreu e Rafaella Moraes.
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