Titanic: estátua Diana de Versalhes é encontrada durante expedição

A última expedição realizada no local onde naufragou o navio Titanic desvendou uma série de descobertas. Entre elas está Diana de Versalhes, estátua de bronze da deusa romana Diana.

Segundo os pesquisadores, a estátua era uma decoração do lounge da primeira classe, compondo o “design palaciano” do navio.

“Ela foi fotografada uma vez em 1986, mas o sigilo em torno do naufrágio do Titanic garantiu que sua localização permanecesse desconhecida. Várias excursões se aventuraram longe da expedição para encontrar este artefato único. Faltando apenas algumas horas para o último dia da Expedição 2024, Diana foi encontrada”, contou a RMS Titanic Inc, única empresa autorizada legalmente a remover itens do local do naufrágio.

Dentro do Titanic, Diana de Versalhes foi fotografada e a localização mapeada, já que o plano da empresa é retornar ao local em 2025 e recuperar Diana, assim como outros objetos que também foram encontrados.

Icônico corrimão da proa do Titanic foi perdido

O icônico corrimão da proa do Titanic não teve a mesma sorte de Diana de Versalhes. Imortalizado no abraço de Jack e Rose no filme de James Cameron (1997), foi perdido. Nessa expedição, os pesquisadores puderam ver a deterioração de toda a estrutura após mais de 100 anos de naufrágio.

“Estamos tristes com essa perda e a inevitável decadência do navio e dos destroços. Ao longo dos próximos meses, realizaremos uma revisão mais completa da condição do Titanic e suas mudanças ao longo do tempo. Embora o colapso do Titanic seja inevitável, essa evidência fortalece nossa missão de preservar e documentar o que pudermos antes que seja tarde demais”, disse o grupo.

Tragédia do Titanic

O Titanic começou a ser construído em 1909 e foi projetado para ser o navio mais luxuoso e seguro da época. A embarcação afundou na madrugada de 15 de abril de 1912, 3 dias após o início da primeira viagem. A tragédia aconteceu após a embarcação bater em um iceberg e partes do casco foram abertas.

O navio contava com botes salva-vidas para apenas metade dos passageiros e, por isso, mais de 1,5 mil pessoas morreram quando caíram na água quase congelada. Segundo especialistas, algumas pessoas morreram quase instantaneamente de infarto agudo pelo estresse no naufrágio e outras por hipotermia. Mais de 1,1 mil corpos nunca foram encontrados.

Com informações de SBT News.

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