Três mortos e 11 desaparecidos: Ciclone extratropical deixa rastro de destruição no RS
Temporais alagaram diversas regiões do estado; Sul de Santa Catarina também foi atingido
• Atualizado
A passagem de um ciclone extratropical na região sul provocou temporal e alagamentos no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina durante a madrugada desta sexta-feira (16). O instituto Metsul emitiu aviso de emergência e informou que os ventos na região ultrapassaram os 100 km/h.
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Entre os municípios mais afetados no RS estão: Maquiné, Itati, Três Forquilhas, Bom Princípio e Alto Feliz.
A cidade de Maquiné, inclusive, teve o dobro da média de chuva esperada para o mês em apenas 12 horas. E a previsão é que o temporal persista durante a manhã. Nas redes sociais, o prefeito da cidade, João Marcos Bassani dos Santos, fez um apelo para a população deixar as residências em áreas de risco para alagamentos, e orientou os moradores a buscarem abrigos em regiões altas da cidade.
“Não tem equipe do Corpo de Bombeiros suficiente. Não existe mais a possibilidade de ficar em locais de risco. É um pedido que estou fazendo para nossa população para evitarmos tragédias. É a maior enchente da história do nosso município”, disse.
Em Sapiranga, região metropolitana de Porto Alegre, uma unidade de pronto atendimento ficou completamente alagada.
Segundo o governo do Rio Grande do Sul, um homem de 27 anos, de São Leopoldo, morreu vítima de uma descarga elétrica e outro rapaz, morreu ao ter o carro arrastado pela enxurrada. No município de Maquiné um homem de 69 anos morreu soterrado e há duas pessoas desaparecidas.
De acordo com o prefeito de Caraá, no Litoral gaúcho, sete pessoas estão desaparecidas na cidade. Bombeiros procuram dois moradores do município de Três Forquilhas após o temporal.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Federal, Rui Pimenta (PT), que é do Rio Grande do Sul também se manifestou na rede social. Ele prometeu ajuda.
Santa Catarina
O ciclone extratropical também provocou enxurradas no sul de Santa Catarina. A Defesa Civil do estado registrou mais de 20 alagamentos e 13 ocorrências de deslizamentos. Em Florianópolis, até a publicação desta matéria, 21 ruas registravam alagamentos.
Por conta do momento climático, a prefeitura de Florianópolis orienta que a população não transite em áreas alagadas e que nas áreas de encosta, observe árvores, postes e muros inclinados subitamente. Rachaduras inesperadas nas residências e muros também são sinais de possíveis deslizamentos.
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