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Temporais

RS: Porto Alegre passa por um dos maiores temporais da história recente da capital

Somente em uma hora, a chuva acumulou de 60 mm a 70 mm em diferentes pontos da cidade

• Atualizado

Giovanna Pacheco

Por Giovanna Pacheco

Foto: reprodução/redes sociais/@janahseimais
Foto: reprodução/redes sociais/@janahseimais

Porto Alegre, Capital do Rio Grande do Sul, passou por uma das tempestades mais severas da história recente da cidade, segundo a MetSul Meteorologia. A chuva iniciou na noite desta terça-feira (16), por volta das 22h, e foi intensa em um período curto de tempo, com granizo e vendaval.

A MetSul Meterologia ainda afirma que, somente em uma hora, a chuva acumulou de 60 mm a 70 mm em diferentes pontos da cidade. Ou seja, em apenas 60 minutos choveu a metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 mm.

Segundo a prefeitura da cidade, foram registradas 150 ocorrências de árvores caídas até o início da manhã desta quarta-feira (17). “As estações Mercado, Rodoviária e São Pedro, da Trensurb, amanheceram fechadas em razão de alagamentos. Com isso, o sistema que liga Porto Alegre ao Vale dos Sinos opera somente entre as estações Farrapos e Novo Hamburgo”.

As equipes da prefeitura estão em alerta para atender chamados em todas as regiões da cidade e o Ginásio do Demhab, na rua Conde D’Eu, 66, bairro Santana, está aberto para acolher famílias em áreas de risco e que foram encaminhadas pela Defesa Civil. A população em situação de rua também está recebendo orientações para receberem acolhimento.

https://twitter.com/janahseimais/status/1747461934142611821

Chuva intensa em Santa Maria

Em Santa Maria, moradores também registraram chuva intensa na noite de terça-feira (16). Confira imagens:

Imagens: reprodução/redes sociais
Imagens: reprodução/redes sociais
Imagens: reprodução/redes sociais

O que causou o temporal

A MetSul meteorologia explica que a tempestade se formou devido a uma área de baixa pressão que, durante a terça-feira (16), avançou do Chile para o Oeste e o Centro da Argentina, e depois para o Uruguai. Em determinado momento, o ar muito quente do Rio Grande do Sul se encontrou com essa área de baixa pressão e forneceu energia para instabilizar a atmosfera, o que gerou chuva intensa a excessiva com temporais fortes a severos de vento e granizo.

“Uma linha de instabilidade avançou do Oeste e do Sul do estado com chuva intensa, granizo e vendavais. A linha, ao alcançar Porto Alegre, desenvolveu uma célula de tempestade ainda mais forte, gerando o temporal violento na capital, mas que não atingiu toda a área metropolitana com a mesma severidade”, frisa a organização.

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