“Onda de tempestades”: O que esperar do ciclone que passa por SC
Os ventos serão intensos na região Sul
• Atualizado
Um ciclone extratropical deve atingir a região Sul do Brasil nesta semana, trazendo ventos intensos e fortes chuvas. O fenômeno, que se formará entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul ocorrerá entre esta quarta-feira (23) e quinta-feira (24). Há previsão de que o ciclone chegue com rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h, especialmente no estado gaúcho, em Santa Catarina e no Paraná.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), além dos ventos fortes, espera-se chuvas intensas, principalmente no oeste catarinense e paranaense. O fenômeno também poderá afetar a navegação costeira e trazer riscos de alagamentos, quedas de árvores e destelhamentos. A orientação para a população das áreas mais afetadas é de seguir as recomendações da Defesa Civil e se manter informada sobre o avanço da tempestade.
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A partir de sexta-feira (25), o ciclone se afastará em direção ao oceano, diminuindo gradualmente seus impactos na região. No entanto, os efeitos ainda podem ser sentidos no litoral, com possíveis ressacas e ventos fortes até o final da semana.
A previsão é de que as temperaturas caiam com a passagem do ciclone, trazendo uma massa de ar frio que atingirá o Sul do Brasil nos dias seguintes.
O que é e como se forma um ciclone?
Ciclone é uma área fechada de baixa pressão atmosférica, onde os ventos giram no sentido horário no Hemisfério Sul. Esse movimento no sentido horário concentra umidade no centro do ciclone, ou seja, na área de menor pressão. Assim, o deslocamento ascendente do ar, que está quente e úmido nesta área, provoca a formação de nuvens carregadas.
No caso dos anticiclones, o centro de alta pressão atmosférica provoca movimentos descentes do ar.
Toda essa movimentação do ar faz com que os ciclones ajam como reguladores das temperaturas entre os polos Sul e Norte e também a região da Linha do Equador, proporcionando um equilíbrio térmico de energia e vapor d’água na atmosfera.
A presença de um ciclone nos oceanos é bastante comum. Já a formação do fenômeno no continente é mais rara.
*Com informações do SBT News.
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