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La Niña: fenômeno que reduz calor global pode ser adiado

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) agora diz que há uma chance de 55%

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Imagem: MetSul Meteorologia
Imagem: MetSul Meteorologia

Nesta quarta-feira (11), um órgão da ONU atualizou suas previsões e informou que o fenômeno climático La Niña, que normalmente traz temperaturas mais baixas, pode ser adiado e não acontecer no final deste ano como estava previsto.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) agora diz que há uma chance de 55% de que as condições atuais, que estão neutras (sem El Niño nem La Niña), se transformem em La Niña entre setembro e novembro de 2024. Anteriormente, a OMM tinha estimado uma chance de 60% para julho-setembro e 70% para agosto-novembro.

La Niña é um fenômeno que causa o resfriamento das águas do oceano Pacífico na região central e oriental. Esse fenômeno altera os padrões climáticos, como ventos e precipitação, mas seus efeitos podem variar dependendo da intensidade, duração, época do ano e interação com outros fenômenos climáticos.

A OMM também destacou que El Niño e La Niña estão ocorrendo no contexto das mudanças climáticas causadas pelo homem, que estão elevando as temperaturas e provocando condições climáticas extremas.

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Horário de verão: governo avalia retorno como alternativa às secas

Em meio às secas que assolam o país, o retorno no horário de verão é uma possibilidade avaliada pelo governo. Tanto o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, quanto o vice-presidente, Geraldo Alckmin, mencionaram o assunto, conforme informações do SBT News.

Segundo o ministro, um dos motivos para adiantar os relógios por uma hora durante o verão é economizar energia elétrica, já que, por conta das secas, o governo terá que acionar as usinas termelétricas para compensar a perda do potencial hidrelétrico, o que encarece a produção.

“No setor energético, todas as possibilidades têm que estar na mesa porque a percepção das pessoas que se aprofundam na matéria sabem que o nosso desafio é equilibrar segurança energética com comodidade tarifária”, acrescentou Silveira.

Outro motivo destacado pelo ministro para o retorno do horário de verão é o impulsionamento da economia, afirma o mesmo portal.

Para o vice-presidente a volta do horário de verão pode ser “uma boa alternativa”

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, comentou para o portal Metrópoles, nessa quarta-feira (11), que a volta do recurso pode ser “uma boa alternativa” para a estiagem.

“Não vai faltar energia, mas nós precisamos todos ajudar. Horário de verão pode ser uma boa alternativa para você poupar energia. Campanha para você economizar energia [é outra alternativa], você procurar desperdício. Ajuda também. Você tem várias alternativas”, disse Alckmin a jornalistas no Palácio do Planalto.

Mesmo após o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicar que o nível dos reservatórios continuará reduzindo até o fim de novembro, o vice-presidente afirmou que “não há risco de falta de energia no país” na semana passada.

No dia 20 de agosto, o órgão chegou a recomendar o acionamento das usinas termoelétricas a partir de outubro deste ano, por conta da falta de chuvas em partes do Brasil.

Alckmin também defendeu que o governo atue “nas causas do problema”, mencionando descarbonização e preservação da Floresta Amazônica, destacando ainda as fontes de energia limpa, como o crescimento da energia eólica e da solar.

A discussão não é de hoje

A área técnica do Ministério de Minas e Energia do governo Lula (PT), em setembro do ano passado, avaliou que, naquele ano, não era necessário adotar o horário de verão. A medida foi extinta durante o governo de Jair Bolsonaro, em 2019.

A alternativa é adotada em vários países do mundo, estimulando as pessoas e empresas a terminarem as atividades do dia enquanto ainda há luz solar, diminuindo o tempo de acionamento dos equipamentos elétricos durante a noite.

No Brasil, ele vigorava entre os meses de outubro e fevereiro, aplicado no Distrito Federal e em mais 10 estados, sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Com informações de SBT News e Metrópoles.

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