Falta de chuva aumenta área atingida por seca grave em Santa Catarina
Os dados da seca são referentes ao mês de novembro, em comparação com outubro de 2021.
• Atualizado
O mapa do Monitor de Secas, divulgado nessa segunda-feira (20), apontou um aumento da área atingida por seca grave em Santa Catarina. Os dados são referentes ao mês de novembro, em comparação com outubro de 2021.
De maneira geral, a estiagem segue na maior parte do estado. O que varia é a intensidade dos impactos observados. Enquanto no oeste a seca se mantém em níveis graves e extremos, no centro de Santa Catarina a estiagem é classificada como moderada e no litoral sul como fraca. Apenas as regiões da Grande Florianópolis, parte do Vale do Itajaí e o litoral norte ficaram de fora da área de seca.
A notícia preocupa porque a previsão, para os meses de verão que começa nesta quarta-feira (21), é de chuvas irregulares e abaixo da média histórica justamente em algumas áreas que já registram impactos significativos da falta de chuva. Por esse motivo, é preciso que a população se mantenha atenta ao consumo racional de água.
“Tradicionalmente o consumo de água aumenta no verão, porém, é preciso atenção e moderação. O estado vem atuando por meio de diferentes programas e projetos, em parceria com os municípios, para minimizar os efeitos da seca, mas a colaboração de todos é essencial”, explica o secretário executivo de Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira.
Acompanhamento
O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca, cujos resultados consolidados são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas. O programa é coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e conta com a adesão de todos os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em Santa Catarina, o projeto é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Epagri/Ciram.
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