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Defesa Civil alerta população sobre cuidados com o ciclone extratropical

A Defesa Civil Nacional e o Inmet apresentam informações sobre os cuidados que a população deve tomar em relação ao ciclone

• Atualizado

Redação

Por Redação

Um ciclone extratropical atinge a região Sul do Brasil, a partir desta quarta-feira (12), deve ter ventos de 110 km/h. O estado mais afetado será o Rio Grande do Sul, mas o Sul de Santa Catarina também deve sentir os impactos do fenômeno. Paraná e São Paulo também podem ter ventos fortes.

Conforme a coordenadora-geral de meteorologia do Inmet Marcia Seabra, o vento deve atingir fortemente o Sul do Brasil, indo até a região de Criciúma e Laguna. Já em direção ao Norte do estado, os ventos devem ser mais fracos, não chegando a velocidade máxima prevista.

Entre quarta (12) e quinta-feira (13) o ciclone começa a ser sentido nas cidades catarinenses. Na sexta-feira (14), o vento segue me direção para o oceano e serão sentidos no Litoral catarinense e paulista. O volume de chuvas pode alcançar os 100 milímetros no Rio Grande do Sul.

As informações foram apresentadas pelo coordenador do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Tiago Molina Schnorr, pelo diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Naur Teodoro Pontes, e pela meteorologista e coordenadora-geral de meteorologia do Inmet, Marcia Seabra, durante a coletiva de imprensa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), nesta terça-feira (11). Na transmissão, a Defesa Civil Nacional e o Inmet apresentam informações sobre os cuidados que a população deve tomar em relação ao ciclone e quais são as previsões para esse fenômeno climático neste momento.

“Não há similaridade com o Furacão Catarina”

O coordenador Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres Tiago Molina Schnorr tranquilizou sobre as características do ciclone que se aproxima. Ele explicou os fenômenos são sitintos, não tendo nenhum tipo de similaridade. O Furacão Catarina, que atingiu a categoria 3, matou 11 pessoas em 2004. O fenômeno é lembrado como um dos mais fortes que já atingiram o Sul brasileiro.

Massa de ar frio e frio negativo na Serra Catarinense

Uma massa de ar frio deve acompanhar o ciclone extratropical na sexta-feira (14). Há previsão de geada em vários pontos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As temperaturas devem ficar próximos de zero nas regiões de Serra dos dois estados.

Neve pode aparecer e vento prejudica as plantações

A Defesa Civil Nacional informou que há uma pequena chance de neve, principalmente nas regiões mais altas dos estados, como a Serra catarinense entre a noite de quinta e a madrugada de sexta-feira. O granizo não está nas previsões do órgão, entretanto, não foi descartado pelo órgão.

Os agricultores podem ter as plantações impactadas não somente pelo frio, mas principalmente pelos ventos que podem alcançar velocidades de mais de 100 km/h em algumas regiões.

Cuidados com o ciclone extratropical

Com a aproximação do ciclone, alguns cuidados precisam ser tomados, o coordenador do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Tiago Molina Schnorr, explica que pode ocorrer inundação, alagamentos e deslizamentos encostas, devido ao alto volume de chuva.

Moradores de residências feitas em madeira devem optar por se abrigar em cômodos feitos em alvenaria, por oferecerem maior segurança em caso de ventos fortes. A indicação é que não se estacione carros perto de árvores, postes e placas. É preciso evitar o tráfego com veículos, principalmente caminhões do tipo baú, que são mais suscetíveis a tombamento durante vendavais.

Para receber os alertas da Defesa Civil, mande um SMS para 40199 com seu CEP

Marinha emite alerta para ressaca no mar

A Marinha do Brasile emitiu nota para os navegadores por conta do ciclone extratropical. Conforme a Defesa Civil Nacional, o mar ficará agitado com ressaca do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro.

Conforme a meteorologista do Inmet, os ventos que atingem o Sul do Brasil nos próximos dias são tão fortes quanto os provocados pelo ciclone no mês passado. Durante o ciclone que atingiu o Estado, um barco emborcou na noite de 16 de junho, deixando dois pescadores desaparecidos e deixando seis em alto mar por horas, até serem resgatados.

“Se comparado com Ciclone do mês passado, os ventos serão tão fortes quanto e mais cidades serão atingidas”

coordenadora-geral de meteorologia do Inmet Marcia Seabra

Acompanhe na transmissão ao vivo acima.

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