Supermercados de Blumenau limitam venda de água mineral e cestas básicas devido à crise no RS
Acats orienta para que o consumidor não faça estoques desnecessários, para que todos tenham acesso
• Atualizado
Alguns supermercados de Blumenau já estão limitando a venda de água mineral e de cestas básicas, devido à crise no Rio Grande do Sul.
Em um registro feito pelo repórter do SCC SBT, Paulo Cesar, é possível ver que o supermercado informa que a água mineral está limitada a duas unidades por cliente. Já em outro estabelecimento, a limitação é de cinco unidades por consumidor, além das cestas básicas também.
A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) informou que, no atual momento, os supermercados catarinenses não trabalham com risco de desabastecimento generalizado. “Temos mantido contato com os empresários do setor, estamos monitorando a situação e trabalhando para minimizar quaisquer interrupções, mas é importante ressaltar que Santa Catarina possui uma economia diversificada e bem estabelecida, que deve ajudar a absorver esses impactos. Recomendamos aos consumidores que mantenham compras regulares e evitem estoques desnecessários”, diz o presidente da Acats, Alexandre Siminoni.
O presidente da Acats explica que o mais importante neste momento é ajudar quem precisa. Por isso, diversos supermercados estão promovendo campanhas de doação dos clientes ao Rio Grande do Sul e também realizando doações diretas.
Em relação a água mineral, Alexandre Siminoni afirma que alguns itens podem faltar isoladamente de acordo com a região, por conta da dificuldade de transporte de mercadorias. Algumas empresas não estão conseguindo transporte suficiente para dar vazão aos seus estoques de água.
“Por conta de estarmos em uma época em que tradicionalmente cai o consumo de água em relação ao verão, as indústrias de embalagens não estavam preparadas para uma demanda tão grande”, explica Octávio Neto, diretor executivo da Acats, que tem mantido contato com supermercadistas de diferentes regiões do Estado.
A Acats informou ainda que, caso o estoque da água falte em algum momento, deverá ser reposto em questão de poucos dias, conforme contato com as indústrias.
A entidade afirma que não existe risco de desabastecimento generalizado, mas admite que, dependendo da região do estado, o produto pode faltar, pela dificuldade de logística. Acats orienta para que o consumidor não faça estoques desnecessários, para que todos tenham acesso.
Em relação ao arroz, o estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor do grão no Brasil, mas afirmam que o produto não deve faltar, pois 87% da produção foi colhida antes da enchente no estado gaúcho.
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