Suécia e Finlândia preparam civis para possível guerra
Distribuição de folhetos e disponibilização de site, são estratégias utilizadas
• Atualizado
A Suécia e a Finlândia estão preparando as respectivas populações para uma possível guerra, informou o Metrópoles nesta segunda-feira (18). Ambos os países da União Europeia são próximos da fronteira russa e estão em alerta desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia.
Conforme informações da RFI Brasil, as duas nações aderiram à Otan, aliança militar ocidental, em fevereiro de 2022, após a invasão russa à Ucrânia.
Suécia e Finlândia reforçam orientações para crises e conflitos
A Suécia enviou um folheto intitulado “Om krisen eller kriget kommer”, em tradução: “Em caso de crise ou guerra”, a seus cidadãos, elaborado pela Agência Sueca de Contingências Civis (MSB). O material, com 32 páginas e ilustrações simples, traz orientações práticas para enfrentar situações como guerras, desastres naturais e ataques cibernéticos.
Entre os tópicos abordados estão o armazenamento de alimentos e água, a localização de abrigos antiatômicos e a identificação de fontes de informação confiáveis. Embora o documento não mencione diretamente a Ucrânia ou a Rússia, ele alerta que a ameaça militar à Suécia aumentou. “Devemos nos preparar para o pior, como um ataque armado”, afirmou Mikael Frisell, diretor do MSB, em comunicado à imprensa.
Uma prática retomada
Esta é a quinta edição do folheto desde a Segunda Guerra Mundial. A versão anterior, distribuída em 2018, foi a primeira publicada após a Guerra Fria (1947-1991). Desta vez, 5,2 milhões de cópias serão enviadas às residências suecas nas próximas semanas e estarão disponíveis online em diversos idiomas, como árabe, farsi, ucraniano, polonês, somali e finlandês.
Ação semelhante na Finlândia
A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, também intensificou os esforços de conscientização. Na última segunda-feira, o governo lançou um site com recomendações práticas para que os cidadãos estejam preparados para situações de crise, incluindo potenciais conflitos armados.
As medidas dos dois países reforçam a crescente preocupação na região com a segurança nacional, em um contexto de tensão geopolítica e conflitos globais.
*Com informações do Metrópoles e da RFI.
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