Solstício de inverno: descubra os movimentos místicos e aproveite a potência da data
Aproveite o significado místico do solstício de inverno para renascer e encarar desafios. Evento ocorre nesta quinta (20)
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O solstício de inverno no hemisfério sul neste ano ocorre no dia 20 de junho. Só que, além dos fenômenos científicos relacionados a esse dia, os movimentos de planetas e estrelas também apresentam explicações místicas.
Cientificamente, a data marca o início do inverno, com a noite mais longa do ano. Misticamente simboliza o renascimento, com diversos significados em várias culturas e religiões.
O que é o solstício de inverno para a ciência
De acordo com cientistas, o solstício de inverno ocorre devido ao movimento de rotação e translação da Terra, que faz com que os raios solares sejam distribuídos de forma diferente entre os hemisférios. Aqui no hemisfério sul, neste dia, o Sol fica no ponto mais distante possível. Isso significa que esse é o dia mais curto do ano e consequentemente a noite mais longa.
Aspectos místicos do solstício de inverno
Para as crenças místicas, a data simboliza renascimento e neste dia é possível sentir uma energia positiva. Analisando a forma como agimos, é possível utilizar essas energias a nosso favor. É momento de conexões conosco para entender nossas ações e mudá-las caso necessário.
Também é o momento de dar a volta por cima em momentos de escuridão e tristeza para ter um renascimento ainda mais intenso. Partindo dessa conexão interna, é hora de aproveitar benefícios, como maior autoconhecimento e facilidade na resolução de problemas. A dica é usar a autocrítica como melhor amiga.
O que fazer para aproveitar a energia mística
Para marcar o renascimento da data, rituais de limpeza de energia são uma ótima opção. Eles servem para liberar o que poderia estar nos bloqueando ou atrasando e equilibrar os chakras. Como essa é a data certa para utilizar as energias da melhor forma possível, coloque-se em primeiro lugar e faça coisas que você gosta e que te fazem bem.
Rito de Yule: aproveite as luzes
Segundo a mitologia, o solstício de inverno é o momento em que a Deusa dá à luz ao seu filho Sol. A partir desse acontecimento surge então a roda da vida (o Yule).
Essa palavra inclusive batizou o primeiro festival já conhecido na Europa. No “Festival das Luzes”, fogueiras, tochas e velas afastam os espíritos. O foco são as luzes.
Quem participa desse festival tem as energias renovadas, com ímpeto para lidar com as dificuldades que aparecem no caminho.
Com informações de Horóscopo Vitual.
Solstício: inverno começa nesta quinta com a maior noite do ano
Apesar de o frio já ter chegado em uma parte do Brasil, o inverno começa no Hemisfério Sul oficialmente nesta quinta-feira (20), às 17h50, no horário de Brasília. A mudança do outono para a estação mais fria do ano é marcada por um fenômeno chamado de solstício, em que o planeta atinge o ponto mais distante em relação ao Sol.
A própria palavra solstício retoma o significado da expressão Sol parado, em latim, exatamente pelo fato de que, ao ser observado a olho nu, o astro parece concluir sua trajetória quando atinge esse ponto. A mudança na posição a cada nascer ou pôr do Sol não é vista nesse dia.
Segundo o astrônomo e diretor do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Thiago Gonçalves, o solstício ocorre duas vezes ao ano – uma em junho e outra em dezembro – e, por causa da inclinação do eixo da Terra, um hemisfério do globo fica mais exposto à luz solar quando começa o verão, enquanto o outro fica menos, onde passa a ser inverno.
“Após seis meses, a gente pode imaginar que a Terra está do outro lado do Sol e, com essa inclinação, é o outro lado que estará virado para o Sol”, explica.
Em junho, o Hemisfério Sul é quem recebe menos incidência solar e, por isso, neste dia ocorre a noite mais longa do ano.
Equinócio
Segundo o astrônomo, conforme o planeta e o Sol vão se aproximando novamente, a duração das noites vai diminuindo até que as trajetórias atinjam o ponto mais próximo da Terra, quando dia e noite têm exatamente a mesma duração e os dois hemisférios são igualmente iluminados.
Gonçalves explica, ainda, que esse fenômeno é chamado equinócio e também ocorre duas vezes ao ano – uma em setembro e outra em março – quando começam o outono e a primavera.
Todas as transformações observadas no globo terrestre em relação à temperatura e vegetação de cada período do ano dependem do quanto cada região recebe de luz solar, por isso, as regiões mais próximas à Linha do Equador – como o Norte e o Nordeste brasileiro – sofrem menos mudanças. Gonçalves diz que os extremos – Polos Sul e Norte – pela inclinação ficam mais perto ou distantes do Sol.
“Se você viajasse do Rio Grande do Sul ao Amapá, por exemplo, você estaria se aproximando cada vez mais da parte da Terra que, neste solstício, está mais diretamente iluminada”, argumenta.
A duração do ciclo completo até o próximo solstício de inverno acontece em 365 dias, 48 minutos e 46 segundos. Por causa dos minutos e segundos a mais, o calendário precisa ser ajustado a cada quatro anos, quando o ano bissexto soma 366 dias.
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