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Promessa do handebol catarinense precisa de ajuda para pagar cirurgia

Atleta catarinense corre contra o tempo para arrecadar o valor necessário para realizar cirurgia que marcará seu retorno às quadras

• Atualizado

Vitória Hasckel

Por Vitória Hasckel

Promessa do handebol catarinense, Kaylane Salete de Bastiani acumula diversos prêmios de destaque nos campeonatos estaduais e vive a expectativa de voltar a realizar seu sonho. Sem poder jogar desde que sofreu uma grave lesão no quadril, a atleta catarinense de 18 anos, corre contra o tempo para arrecadar o valor necessário para realizar a cirurgia que marcará seu retorno às quadras.

“Não estar treinando é muito ruim, eu sinto muita falta. Não tem nada que preenche isso na minha rotina, é a coisa que eu mais gosto de fazer”, conta a central da equipe de handebol feminino de Blumenau (Abluhand), que descobriu e iniciou sua trajetória no esporte aos dez anos.

No ensino fundamental, focada em seguir carreira na categoria, Kay, como é chamada pelas companheiras de time, trocou de colégio para estar em um instituição com polo de iniciação. O sonho esportivo foi se tornando mais real ao entrar para as categorias de base do time de handebol de Blumenau, onde permanece até hoje na categoria principal.


Procedimento cirúrgico

A única solução apresentada pela equipe médica para a recuperação de Kay e para as dores pararem é o procedimento cirúrgico. São R$ 32 mil que separam a atleta da cirurgia que resolverá uma ruptura do quadril esquerdo, sofrida durante um treino. “Aconteceu em uma troca de direção, fui fintar e senti o mau jeito. A partir daí a minha dor não parou mais (…) Eu estou muito nervosa e meu único medo é que não dê certo e que eu não consiga mais jogar ou que me dificulte e eu não possa voltar a ser a atleta que eu era antes”, conta a atleta que sofre com dores constantes para andar.

“Me atrapalha demais, dói até pra andar. Eu tenho deixado de fazer academia, de correr, de qualquer coisa assim que tenha a ver com a minha cintura para baixo. Me atrapalha demais”.

Como ajudar

Com ajuda de companheiras de equipe e pessoas próximas, a central organizou uma vakinha online para pagar as despesas do procedimento. Um pedido de ajuda no Twitter viralizou nas redes sociais e até o momento foram arrecadados cerca de R$ 13 mil.

Interessados em ajudar a atleta podem doar pela vakinha (disponível neste link); pelo pix: CPF 118.455.989.97; ou ainda, é possível comprar a rifa organizada por Kay. No valor de R$10, a rifa sorteará uma camiseta de futebol, doada por uma empresa de artigos esportivos que, sensibilizada pela história, disponibilizou o prêmio. “

Quero agradecer a todos que se mobilizaram e de alguma forma ajudaram na minha situação, sou eternamente grata!”, conclui a atleta.

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