Jovem de Blumenau faz campanha para comprar andador e triciclo para irmã com paralisia cerebral
O triciclo adaptado vai ser utilizado pelas irmãs para participarem juntas de corridas de rua. Um sonho que elas compartilham.
• Atualizado
Uma família de Blumenau, no Vale do Itajaí, está fazendo uma campanha para comprar um andador e um triciclo adaptado para Geovana Souza Küster, de 10 anos, que teve paralisia cerebral após complicações em cirurgia cardíaca quando tinha um ano de vida. A campanha precisa arrecadar pouco mais de R$ 16 mil para alcançar os R$ 30 mil necessários para adquirir os equipamentos.
Amanda Kuster, de 19 anos, conta que a irmã tinha um andador, mas com o crescimento a menina não pôde mais usar o equipamento, por não ser mais compatível com o tamanho dela.
A menina passou por uma cirurgia ortopédica no final de 2021, e agora, o andador é fundamental para o pós-operatório. Geovana usa uma cadeira de rodas para se locomover.
O triciclo adaptado vai ser utilizado pelas irmãs para participarem juntas de corridas de rua. Um sonho que elas compartilham.
Amanda conta que elas participaram há alguns anos de uma corrida de rua em Blumenau e foi um momento muito especial. “Fiquei encantada, foi uma coisa que me marcou muito, com aquela sensação, com aquelas pessoas, colocamos como meta”, relata a jovem.
A menina precisa passar por acompanhamento médico periódico, mas é uma criança saudável. A irmã conta que ela tem acompanhamento de especialistas. “Além dos tratamentos de reabilitação, ela precisa dos equipamentos, adaptados ao corpo dela”, ressalta.
Grupos de corrida, família e comunidade estão empenhados e unidos na arrecadação de recursos pelas redes sociais para os equipamentos. As doações podem ser feitas para a conta da menina:
PIX SOLIDÁRIO
GEOVANA SOUZA KÜSTER
CPF: 099.968.889-83
>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK
Cardiopatia congênita
A cardiopatia congênita de Giovana foi descoberta quando ela tinha um ano de idade, e era considerada severa. Amanda explica que a mãe levou a irmã para uma consulta de rotina, porque ela estaria gripada, o médico auscultou o coração da pequena e desconfiou da cardiopatia.
“Minha mãe resolveu fazer uma pergunta, assim, que parecia ser boba para o pediatra, e nisso ele escutou um sopro”, conta.
A menina foi encaminhada ao cardiologista, que após exames, confirmou o problema. Geovana foi encaminhada com urgência para uma cirurgia para corrigir o problema cardíaco. “Ela tinha a válvula direita do coração muito fechada, então não passava sangue do coração para o pulmão”, relata Amanda.
Segundo a irmã, Geovana era uma bebê calma, que não engatinhava muito, e isso pode ter ajudado a menina. Amanda explica que se ela tivesse se movimentado muito, o coração poderia não aguentar bombear sangue para o pulmão, o que poderia causar a morte.
Cirurgia e paralisia cerebral
A família não sabe ao certo em qual momento Geovana teve a falta de oxigênio no cérebro, mas a criança teve diversas paradas cardíacas, após a cirurgia no coração. “Ge teve paradas cardíacas nas primeiras horas depois que ela operou, foi a falta de oxigênio no cérebro que acabou resultando na paralisia cerebral”, lembra Amanda.
A menina ficou dois meses na UTI, e durante esse período teve muitas complicações.
>> PARA MAIS NOTÍCIAS, SIGA O SCC10 NO TWITTER, INSTAGRAM E FACEBOOK
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO