Irmãs de SC vão participar de corrida após campanha para comprar andador e triciclo
O triciclo adaptado vai ser utilizado pelas irmãs para participarem juntas de corridas de rua. Um sonho que elas compartilham.
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Uma família de Blumenau encerrou a campanha de arrecadação de recursos para comprar um andador e um triciclo adaptado para a menina Geovana Souza Küster, de 10 anos, que tem paralisia cerebral. Os equipamentos serão utilizados para o tratamento e para que ela possa participar de corridas de rua com a irmã Amanda Kuster, de 19 anos. O valor de R$ 32.266,37 foi conquistado por meio de doações e uma rifa solidária nas redes sociais.
Amanda conta que a realização do sonho de correr com a irmã já tem data: “Nossa estreia juntas está marcada para 18 de setembro, na corrida Brisas, em Balneário Camboriú”.
A menina tinha um andador, mas com o crescimento não pôde mais usar o equipamento, por não ser mais compatível com o tamanho dela. Já o triciclo adaptado será utilizado para que as irmãs possam participar de competições de corrida de rua. Um sonho que elas compartilham.
Confira o vídeo de agradecimento publicado nas redes sociais
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Jovem de Blumenau faz campanha para comprar andador e triciclo para irmã com paralisia cerebral
Amanda Kuster conta que a irmã tinha um andador, mas com o crescimento a menina não pôde mais usar o equipamento, por não ser mais compatível com o tamanho dela.
A menina passou por uma cirurgia ortopédica no final de 2021, e agora, o andador é fundamental para o pós-operatório. Geovana usa uma cadeira de rodas para se locomover.
O triciclo adaptado vai ser utilizado pelas irmãs para participarem juntas de corridas de rua. Um sonho que elas compartilham.
Amanda conta que elas participaram há alguns anos de uma corrida de rua em Blumenau e foi um momento muito especial. “Fiquei encantada, foi uma coisa que me marcou muito, com aquela sensação, com aquelas pessoas, colocamos como meta”, relata a jovem.
A menina precisa passar por acompanhamento médico periódico, mas é uma criança saudável. A irmã conta que ela tem acompanhamento de especialistas. “Além dos tratamentos de reabilitação, ela precisa dos equipamentos, adaptados ao corpo dela”, ressalta.
Cardiopatia congênita
A cardiopatia congênita de Giovana foi descoberta quando ela tinha um ano de idade, e era considerada severa. Amanda explica que a mãe levou a irmã para uma consulta de rotina, porque ela estaria gripada, o médico auscultou o coração da pequena e desconfiou da cardiopatia.
“Minha mãe resolveu fazer uma pergunta, assim, que parecia ser boba para o pediatra, e nisso ele escutou um sopro”, conta.
A menina foi encaminhada ao cardiologista, que após exames, confirmou o problema. Geovana foi encaminhada com urgência para uma cirurgia para corrigir o problema cardíaco. “Ela tinha a válvula direita do coração muito fechada, então não passava sangue do coração para o pulmão”, relata Amanda.
Segundo a irmã, Geovana era uma bebê calma, que não engatinhava muito, e isso pode ter ajudado a menina. Amanda explica que se ela tivesse se movimentado muito, o coração poderia não aguentar bombear sangue para o pulmão, o que poderia causar a morte.
“Uma sorte ela não ter feito isso porque ela poderia até ter uma morte súbita”, conta.
Cirurgia e paralisia cerebral
A família não sabe ao certo em qual momento Geovane teve a falta de oxigênio no cérebro, mas a criança teve diversas paradas cardíacas, após a cirurgia no coração. “Ge teve paradas cardíacas nas primeiras horas depois que ela operou, foi a falta de oxigênio no cérebro que acabou resultando na paralisia cerebral”, lembra Amanda.
A menina ficou dois meses na UTI, e durante esse período teve muitas complicações.
“A paralisia afetou principalmente a parte motora da Giovana”, relata.
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