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Atitudes

Solidariedade: voluntários ajudam a superar dificuldades durante a pandemia em Chapecó

Além do trabalho voluntário por parte dos cidadãos, entidades empresariais já arrecadaram mais de R$ 2 milhões, que estão ajudando a bancar as despesas dessa infraestrutura.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nas últimas semanas, durante o agravamento da pandemia em Chapecó, a solidariedade dos chapecoenses e também de outras cidades e estados, aflorou mais forte. Sensibilizados pela tristeza de muitas famílias, falta de leitos e esgotamento dos profissionais, que há um ano estão numa luta ininterrupta para salvar vidas, muitas pessoas procuraram ajudar de alguma forma.

Um grupo de profissionais de odontologia de Chapecó se mobilizou nas redes sociais e arrecadou recursos que serviram para materiais urgentes na montagem de leitos do Centro de Eventos e também fez um café-da-manhã, para os profissionais de saúde.

“Com o valor das doações além de materiais mais urgentes que precisava a gente pensou em fazer esse café para os profissionais de saúde que estão trabalhando, como uma forma de agradecimento a eles, que estão se dedicando, deixando de ficar com a família. Nós íamos imprimir uns cartazes mas daí surgiu a ideia de pedir para as crianças, para os filhos, fazerem estes cartazes. Ficou super legal. Foi bem emocionante”, disse a dentista Berthyelle Padova Nyland.


Teve também quem veio de longe para ajudar. João Américo Costa Lima, 42 anos, que é fisioterapeuta no Distrito Federal, com especializações em traumatologia, ortopedia, acupuntura e reeducação postural. Ele foi convidado pela Força Nacional para fazer um trabalho voluntário em Chapecó, onde ficou por quase duas semanas.

“Foi uma experiência muito importante pra minha carreira, transmitir todo meu conhecimento na área da UTI. Senti gratidão em minimizar a atual situação Chapecó está passando por conta dessa pandemia. Obtivemos seis altas no período de 10 dias, em nove plantões. Minimizamos as entubações, números de óbitos, e por fim, saí de Chapecó com a sensação de dever cumprido em poder colaborar e encontrar êxito no que foi realizado”, destacou.

Ele observou que a população de Chapecó foi bastante solidária, um ajudando o outro.
“Isso também deu mais motivação em ajudar a quem precisava, com minha experiência e técnica na área da saúde. Quem sabe um dia retornarei a essa cidade tão bonita e aconchegante em outro momento, de paz e livre dessa pandemia”, destacou João Américo.

Os dois são exemplos representam centenas de pessoas que estão se dedicando a ajudar o próximo. Até o momento mais de duas carretas de produtos foram doados no Centro de Eventos, onde a Administração abriu 75 leitos de UTI e 20 leitos de Unidade de Tratamento Semi-Intensivo. Além disso entidades empresariais já arrecadaram mais de R$ 2 milhões, que estão ajudando a bancar as despesas dessa infraestrutura.

Um momento marcante no fim-de-semana foi a iniciativa da enfermeira Bianca Cunha, que cantou a música Raridade, de Anderson Freire, acompanhada pelo namorado Eliton Sirino, que tocou violão, para os profissionais e pacientes do Centro Avançado de Atendimento Covid. Mesmo em meio à tristeza, há espaço para a alegria e para atitudes nobres, que ajudarão a superar este momento.

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