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LEVANTAMENTO DO IBGE

Sobe para 76,4 anos expectativa de vida ao nascer no Brasil

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Sobe para 76,4 anos expectativa de vida de quem nasce no Brasil. – Canva/Reprodução
Sobe para 76,4 anos expectativa de vida de quem nasce no Brasil. – Canva/Reprodução

A expectativa de vida, para quem nasce no Brasil, subiu para 76,4 anos, em 2023. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta sexta-feira (29), houve um aumento de 0,9 ano em relação a 2022, quando a expectativa chegava a 75,5 anos.

Já em comparação ao ano de 1940, quando a expectativa de vida para ambos os sexos era de 45,5 anos, houve um aumento de 30,9 anos, sendo de 30,2 anos para homens e 31,4 anos para mulheres.

Tábua de Mortalidade 2023

Essas informações estão disponíveis na Tábua de Mortalidade 2023, que trazem as expectativas de vida nas idades exatas até os 90 anos, para o Brasil, e são usadas como um dos parâmetros para se determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

“A elevação do número de mortes no Brasil e no mundo com a pandemia de Coronavírus, reduziu a esperança de vida ao nascer em 2020 e 2021, chegando ao patamar de 72,8 anos nesse último ano (sendo 69,3 anos para homens e 76,4 anos para as mulheres)”, observa Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE.

“A recuperação desse indicador a partir de 2022 reflete a redução do excesso de mortes causado pela pandemia, para ambos os sexos”, acrescenta Izabel Marri.

Entre 20 e 24 anos, homens têm 4,1 vezes mais chances de morrer do que mulheres

Em 2023, a sobremortalidade masculina (razão entre a taxa de mortalidade masculina e feminina) concentrava-se nos grupos de idade chamados de adultos jovens, 15 a 19, 20 a 24 e 25 a 29 anos, com valores de 3,4, 4,1 e 3,5 respectivamente.

No grupo de 20 a 24 anos, um homem de 20 anos tinha 4,1 vezes mais chance de não completar os 25 anos do que uma mulher do mesmo grupo de idade.

Este fenômeno pode ser explicado pela maior incidência de mortes por causas externas ou não naturais, que atingem com maior intensidade a população masculina.

Além disso, vale destacar que a sobremortalidade masculina acentuou-se a partir dos anos de 1980, quando a população brasileira passou a ser majoritariamente urbana e as causas externas ou não naturais (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais etc.) passaram a desempenhar um papel de destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do sexo masculino.

Entre 1940 e 2023 também diminuiu a mortalidade feminina no período fértil, de 15 a 49 anos de idade.

Em 1940, de cada cem mil nascidas vivas 77.777 iniciaram o período reprodutivo e destas, 57.336 completaram este período.

Já em 2023, de cada cem mil nascidas vivas 98.426 atingiram os 15 anos de idade, e destas 94.416 chegaram ao final deste período.

Logo, a probabilidade de uma recém-nascida completar o período fértil em 1940, que era de 573‰ passou para 944‰ em 2023.

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