Sem acessibilidade: cadeirante sobe escada de metrô de joelhos
Única escada rolante da estação operava no sentido contrário. Por falta de acessibilidade no metrô, cadeirante subiu de joelho.
• Atualizado
Câmeras de monitoramento registraram um cadeirante subindo as escadas da estação de metrô Samambaia, em Brasília de joelhos por falta de acessibilidade. A cena ocorreu na última quinta-feira (05).
Nas imagens é possível ver que o cadeirante e começa a subir pelas escadas do metrô sem a ajuda de ninguém por falta de acessibilidade. Em seguida uma pessoa ajuda a carregar as baterias da cadeira para cima. Ao lado há uma escada rolante, mas que operava no sentido contrário.
Questionado, por meio de nota, o metrô respondeu que uma equipe foi enviada para reverter a situação da escada rolante, mas que o passageiro não aguardou. Foi confirmada também a informação de que o elevador não estava funcionando naquele momento por estar desalinhada e com roldanas quebradas. A nota termina dizendo que o reparo já foi feito e que agora o equipamento funciona normalmente.
Com informações do SBT News.
Preconceito atinge 3 em cada 4 pessoas com deficiência ao se deslocar
Pesquisa mostrou que 77% das pessoas com deficiência (PCDs) já passaram por pelo menos uma situação de preconceito durante seus deslocamentos pela cidade. Oitenta e seis por cento dos entrevistados também afirmaram ter algum medo relacionado à segurança, como ser furtado ou assaltado, ser agredido fisicamente ou sofrer um acidente de trânsito ao se deslocarem.
O estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, com o apoio da Uber, foi divulgado nesta terça-feira (2).
A pesquisa traça ainda um panorama sobre o perfil de deslocamento dessa população. Dos entrevistados que utilizam transporte público, 45% afirmaram ter algum tipo de restrição na região onde moram. 69% dos entrevistados disseram que já chegaram atrasados ou até mesmo perderam algum compromisso por conta da falta de acessibilidade nos trajetos que fazem. O número representa cerca de 13 milhões de pessoas.
Ir a pé ou se deslocar com cadeira de rodas (50%) e carro particular (47%) são as formas de deslocamento mais populares entre a população PCD. Quarenta e três por cento também declararam utilizar transporte por aplicativo, 34% utilizam ônibus ou van municipal e 14% metrô.
Dentre as pessoas com deficiência visual, as opções mais populares de deslocamento são os aplicativos de mobilidade e caminhar, com 54% dos entrevistados. De acordo com os entrevistados, 67% se deslocam por razões relacionadas a atendimentos de saúde para a própria pessoa, 36% para visitas a familiares e amigos e 34% para tratar de assuntos pessoais.
Por Agência Brasil.
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