Saúde investiga possível morte por Febre do Oropouche; transmissão teria ocorrido em SC
Morte ocorreu no estado do Paraná, porém a transmissão foi em SC
• Atualizado
Nesta segunda-feira (22), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina, informou que está acompanhando a investigação de um caso suspeito de morte por Febre do Oropouche conduzida pelo Estado do Paraná e com apoio do Ministério da Saúde (MS).
Conforme a DIVE, o caso foi identificado pela Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, sendo que o paciente foi atendido por serviços de saúde locais, onde o paciente morreu no mês de abril de 2024. O Ministério da Saúde recomendou a investigação dos óbitos suspeitos ou confirmados pela doença.
Durante a investigação, foi estabelecido que o local provável da transmissão foi em Santa Catarina, uma vez que o paciente teve registro de viagem ao estado catarinense.
Neste momento Santa Catarina não investiga outros casos suspeitos de óbito pela doença. Sendo que os municípios com maior número de casos confirmados são: Luiz Alves (65), Botuverá (35) e Blumenau (09). Santa Catarina registra um total de 140 casos confirmados até o momento.
Sobre a Febre do Oropouche
A Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes ) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostras de sangue de animais silvestres durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).
A transmissão da Febre do Oropouche é feita principalmente pela picada do maruim.
Sinais e Sintomas
Similares aos sintomas da dengue, as principais reações provocadas pelo vírus são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Também pode evoluir em um pequeno número de casos para diagnósticos mais graves, como manifestações neurológicas. Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem sinais e sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico.
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