Rio Grande do Sul inaugura ‘cidade provisória’ após enchentes; veja imagens do local
Inauguração aconteceu às 9h desta quinta-feira (4)
• Atualizado
Foi inaugurada, na manhã desta quinta-feira (4), uma ‘cidade provisória’ para abrigar pessoas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA), está localizado em Canoas, na Região Metropolitana.
Denominado Recomeço, o espaço foi planejado para garantir atendimento humanizado à famílias que perderam suas casas nas enchentes de abril e maio no estado gaúcho.
Estrutura
O Centro conta com 126 casas modulares, banheiros, refeitório, lavanderia coletiva, berçário, fraldário, posto médico, policiamento 24h, ambientes multiuso e espaços para crianças e para animais de estimação.
O local também conta com serviços de água, saneamento, energia elétrica e internet gratuita. Além disso, haverá assistência médica e social e atividades de integração. As crianças receberão apoio psicológico e acompanhamento por psicopedagogos e pediatras especializados em desenvolvimento infantil.
O período entre o início das obras e a entrega do espaço durou apenas um mês. A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que atua em três eixos de enfrentamento aos efeitos das enchentes: ações emergenciais, ações de reconstrução e Rio Grande do Sul do futuro.
A ‘cidade provisória’ oferecerá diversos serviços para a população. Confira:
- Lavanderia coletiva;
- Refeitório;
- Lactário e fraldário;
- Espaço kids;
- Espaço pet;
- Posto médico.
Triagem e entrada das famílias
No Centro Recomeço, as famílias entrarão de maneira gradativa, já a partir do primeiro dia. Os primeiros 500 acolhidos, que também incluirão mães solo e homens solteiros, chegarão até 10 de julho.
De acordo com o governo do Estado, a lotação total, com 630 pessoas, deve estar completa até 15 de julho. Esse processo gradativo permite um acolhimento mais próximo e atento da população.
Critérios adotados para adesão das primeiras famílias
- Se a família é monoparental (se possui filhos e apenas um dos pais);
- Se há idosos na família;
- Se há pessoas com deficiência (PcD);
- Se há gestantes na família;
- Se há pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) na família;
- Número de membros da família;
- Especificidades de cada família, a fim de assegurar o acolhimento adequado às mais vulneráveis.
Com supervisão de Vitória Hasckel
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