Retirada e comercialização de ostras liberadas em todo o litoral de Santa Catarina
Desde o início de agosto, o Estado passa por períodos de interdições das áreas de cultivos de moluscos devido à alta concentração de ficotoxina Ácido Okadaico
• Atualizado
Na tarde desta sexta-feira (6), a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou a liberação dos cultivos de ostras em Santa Catarina. Não há mais nenhuma área interditada pela presença da toxina diarreica e os produtos e subprodutos podem ser consumidos com segurança de acordo com a Agricultura. Apesar da liberação das ostras, o Estado ainda possui três áreas onde é proibido comercializar mexilhões.
Boa parte do litoral está liberada também para retirada e comercialização de mexilhões, berbigões e vieiras – apenas três áreas seguem com interdição parcial. Desde o início de agosto, Santa Catarina passa por períodos de interdições das áreas de cultivos de moluscos devido à alta concentração de ficotoxina Ácido Okadaico, que, quando consumida por seres humanos, pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
Liberação parcial
Estão parcialmente interditadas as áreas de Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá, no município de Porto Belo. Nessas localidades está autorizada a retirada e comercialização apenas de ostras.
As ostras foram liberadas depois de dois resultados negativos consecutivos para presença de toxina diarréica. É importante destacar que ostras e mexilhões se comportam de formas diferentes diante da concentrações de algas tóxicas, por isso, a desinterdição é parcial.
Ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões, berbigões e vieiras e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO