Quando começa a ser pago o novo salário mínimo de 2025? E qual será o valor?
O presidente Lula deve assinar, nos próximos dias, um decreto presidencial para reajustar o valor
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Após meses de expectativa, o novo salário mínimo para 2025 ainda está indefinido, pois o valor final depende da inflação acumulada até novembro de 2024. A Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabeleceu o piso salarial em R$ 1.502. No entanto, o presidente Lula (PT) deve assinar, nos próximos dias, um decreto presidencial para reajustar o valor, que, de acordo com fontes do governo, deverá ser fixado em R$ 1.518 a partir de 2025. As informações são do Terra.
O reajuste do salário mínimo é feito a cada ano, por meio de um decreto-lei assinado pelo presidente da república, e deve entrar em vigor a partir do dia 1º de janeiro, com o primeiro pagamento sendo no mês seguinte, em fevereiro.
A mudança no cálculo decorre de um esforço do governo para controlar gastos públicos. A nova metodologia aplica um limite ao crescimento do salário, considerando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e um teto para o crescimento do PIB. Com isso, o impacto dessa regra nas finanças públicas e na economia doméstica é um ponto crucial para milhões de brasileiros.
Como é calculado o novo salário mínimo?
A fórmula de cálculo do salário mínimo foi ajustada para controlar despesas, combinando o INPC com o crescimento do PIB, limitado a 2,5%. Para 2025, o valor esperado do salário mínimo é de R$ 1.518, arredondado para cima de R$ 1.517, que seria o valor exato segundo as novas regras de cálculo. Pela metodologia anterior, sem o teto de 2,5%, o salário chegaria a R$ 1.528, evidenciando uma perda para os trabalhadores.
Segundo o Terra, o ajuste reflete decisões legislativas recentes que priorizam a sustentabilidade fiscal. O objetivo é reduzir os gastos do governo a longo prazo, mesmo que isso resulte em um crescimento salarial mais lento nos próximos anos.
A decisão de limitar o aumento do salário mínimo tem extensas ramificações. Economicamente, a redução do poder aquisitivo pode impactar negativamente o consumo, limitando o crescimento econômico. Isso porque quando famílias têm menos renda disponível, a tendência é a queda no consumo de bens e serviços. Esse cenário pode dificultar a recuperação econômica e afetar diversos setores.
Socialmente, a limitação afeta principalmente os pensionistas e beneficiários de programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), cujo valor é diretamente vinculado ao salário mínimo. Com a expectativa de que cerca de R$ 110 bilhões deixem de circular na economia até 2030, os impactos sobre o bem-estar social e a pobreza são preocupantes.
*Com informações do Portal Terra.
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