Procon de SC apreende mais de mil pulseiras “bate enrola” após criança ter a boca cortada
A operação foi feita duas semanas antes do Dia das Crianças
• Atualizado
Após uma criança ter a boca rasgada por uma pulseira “bate enrola” e outra perder um olho, o Procon de Santa Catarina realizou uma operação para proibir a venda dessas pulseiras em todo o estado. A operação aconteceu na quinta-feira (26) e na sexta-feira (27), resultando na apreensão de mais de mil pulseiras.
Segundo a Polícia Civil, que trabalhou com o Procon SC e o Imetro SC, foram vistoriados 305 estabelecimentos comerciais em 52 municípios de Santa Catarina. As pulseiras “bate enrola” foram retidas nas lojas e poderão ser vendidas novamente em até 30 dias, se atenderem às normas necessárias, como informações do fabricante, CNPJ e avisos de segurança.
A operação foi feita duas semanas antes do Dia das Crianças para evitar que esses produtos machuquem outras pessoas.
“Arthur estava brincando com essa pulseira aberta quando recebeu um esbarrão, levando a mão até o rosto. A pulseira perfurou o plástico que a envolvia e entrou profundamente no rosto dele, levando a uma cirurgia de reconstituição de face. É uma pulseira de fita métrica metálica altamente cortante, um material super perigoso”, afirma Karla Silva, mãe do menino de 5 anos.
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