Procon de Blumenau fiscaliza preços de repelentes em estabelecimentos da cidade
Cidade decretou situação de emergência por conta da dengue nesta sexta-feira (08)
• Atualizado
O Procon de Blumenau informou que iniciou uma fiscalização nos estabelecimentos comerciais da cidade, especificamente em supermercados e farmácias. O objetivo é de atender a diversas denúncias de consumidores com a alegação de que está havendo abuso nos preços de produtos como repelentes e seus derivados.
Segundo o diretor do Procon, Alexandre Caminha, a fiscalização pretende orientar os estabelecimentos sobre a situação. “Alguns produtos chegam a ter um aumento de até 90%, mas essa disparidade de preços foi observada em uma análise de uma tabela de preços que contém cerca de 70 itens. Inicialmente, a análise abordava apenas 15 itens, porém, ao expandir a pesquisa, foi constatado um aumento significativo na variedade de repelentes disponíveis no mercado”, conta.
Além disso, foram identificados produtos específicos, como repelentes com maior concentração de determinados componentes, que justificam um preço mais elevado. “No entanto, é importante entender os motivos por trás desses aumentos e garantir que não haja abuso de preços. Vamos avaliar as notas fiscais dos últimos três meses e realizar a comparação de valores”, afirma Caminha.
Os consumidores que possuem notas fiscais antigas podem utilizar o número do WhatsApp do Consumidor (47) 3381-7151, para ajudar na comparação de valores.
Blumenau decreta situação de emergência por conta da dengue
A Prefeitura de Blumenau, por meio da Secretaria de Promoção da Saúde (Semus), decretou situação de emergência em função da dengue na cidade nesta sexta-feira (08). Atualmente, são 4.661 casos prováveis, o que compreende os notificados, suspeitos, positivos e inconclusivos, com exceção dos descartados. Destes, 708 estão confirmados para a doença no município.
O decreto 15.177/2024 considerou o vertiginoso aumento do número de casos confirmados e suspeitos relacionados à transmissão de dengue no estado; o conceito de casos prováveis para avaliação do cenário epidemiológico; os 155 municípios de Santa Catarina considerados infestados; a necessidade de reforço das medidas de controle vetorial, a fim de reduzir os índices de infestação e, consequentemente, a curva de transmissão, e; a necessidade de preparar os serviços de saúde para o aumento na busca de atendimentos por pessoas com suspeita da doença.
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