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Risco de desabamento

Problema na construção de prédio na Capital fez pilar colapsar, aponta Defesa Civil

Segundo a Defesa Civil, o pilar cedeu por falta de concretagem na execução da obra, há 42 anos

• Atualizado

Sofia Gonzalez

Por Sofia Gonzalez

Foto: CBMSC/Divulgação
Foto: CBMSC/Divulgação

Um dia após um prédio na Capital catarinense ser interditado devido ao risco de desabar, uma análise realizada no local apontou que a maneira que a concretagem do prédio foi realizada, ainda durante a construção em 1981, causou o colapso do pilar de sustentação. A informação foi confirmada ao SCC nesta terça (16), pela Defesa Civil da Capital.

Uma equipe de engenharia realizava diagnóstico da estrutura no momento do colapso, uma vez que o edifício residencial de 12 andares e 25 apartamentos apresentava sinais de problemas estruturais, como trincas e rachaduras. Ao realizar a raspagem do reboco para avaliar a situação, um dos pilares cedeu e perdeu completamente a função.

Segundo a Defesa Civil de Florianópolis, a falha é consequência de falta de concretagem no pilar na construção do edifício, há 42 anos.

“Foi uma má execução no pilar. Não tem cobertura de concreto. Eles simplesmente maquiaram um problema sério. A gente até acha engraçado que só apareceu 40 anos depois”, complementou Luiz Eduardo Machado, superintendente da Defesa Civil de Florianópolis.

Ao ouvir o barulho do colapso e sentir um tremor, moradores saíram por conta própria do prédio. Logo após o ocorrido, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil foram acionados. Em cerca de 10 minutos todos foram retirados.

Correção do problema do prédio na Capital

O processo de correção do dano será dividido em duas etapas. A primeira consiste na retirada da carga do pilar comprometido com escoras metálicas, onde será feita a estabilização e escoramento emergencial, programada para ser concluída até sexta-feira. Terminada essa parte, os cerca de 100 moradores poderão retornar ao prédio para retirar alguns pertences.

Já a segunda etapa, deve trazer uma solução definitiva, como o reforço dos pilares e possíveis elementos estruturais adicionais, mas ainda não há um prazo definido para conclusão dessa fase. Por enquanto o prédio segue interditado.

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