Após 12 dias de greve, Prefeitura faz apelo para trabalhadores; veja os detalhes
Até o momento não teve acordo aceito entre as duas partes
• Atualizado
Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (SINTRASEM) está de greve desde 30 de maio e segue em tentativas de acordo com a prefeitura da Capital.
Na tarde de hoje (12), o Sindicato se reúne mais uma vez para avaliar os próximos dias da greve. Haverá também uma audiência de conciliação na quarta-feira (14). De acordo com o Sindicato, é a segunda tentativa de mediação por meio do poder público. A Prefeitura confirmou a presença.
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Por enquanto, a categoria rejeitou a proposta da prefeitura, “Além de não aumentar a proposta de valorização salarial, não houve avanços nos planos de carreira, a proposta para realização de concursos públicos é vaga e não há nenhuma palavra sobre o fim das terceirizações no serviço público”, informou o Sindicato.
O que diz a Prefeitura
A Prefeitura de Florianópolis informou hoje (12) que a proposta feita é quase o dobro da inflação.
“O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, INPC, usado como base inflacionária para definir o reajuste salarial dos servidores de Florianópolis fechou com acumulado de 3,8% nos últimos 12 meses. Isso significa que a proposta da Prefeitura de 6% no salário tem um ganho real ainda maior do que o projetado no início das negociações. Ao invés de 1% de ganho real, serão 2,2%.”
Prefeitura Municipal de Florianópolis
A Prefeitura ainda emitiu um apelo para que os servidores retornem ao trabalho e cumpram a decisão judicial que decretou a greve ilegal.
A proposta da Prefeitura de Florianópolis para os servidores é de aumento de 6% no salário. O reajuste está acima da inflação, estabelecida em 3,8% pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O executivo municipal pede o retorno imediato de todos os grevistas e o restabelecimento das negociações.
Prefeitura Municipal de Florianópolis
Adesão à greve
De acordo com a Prefeitura de Florianópolis, houve uma redução de servidores paralisados. Na educação baixou de 52% para 42% de trabalhadores; Já na saúde baixou de 17% para 14%.
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