Preço médio da gasolina atinge novo recorde no 3º mandato de Lula
A ANP, que analisou informações de 14 a 20 de julho, registrou um aumento de 2,68%
• Atualizado
O preço médio da gasolina no Brasil continua a subir e alcançou R$ 6,13, de acordo com dados divulgados nessa quarta-feira (24) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A ANP, que analisou informações de 14 a 20 de julho, registrou um aumento de 2,68% em relação aos R$ 5,97 da semana anterior. O preço máximo da gasolina encontrado nos postos foi de R$ 7,99, o maior registrado durante o terceiro mandato do governo Lula.
O etanol hidratado, principal concorrente da gasolina, também teve alta. O preço médio do etanol foi de R$ 4,08 por litro, comparado a R$ 3,96 na semana passada.
O diesel também apresentou aumento, com o preço médio subindo para R$ 5,95, uma elevação de 0,17% em relação aos R$ 5,94 da semana anterior. O preço mais alto encontrado foi de R$ 7,82.
Motivo da alta
Este é o segundo aumento consecutivo dos combustíveis após o reajuste realizado pela Petrobras no início do mês. Embora a petrolífera brasileira seja autossuficiente em produção, a necessidade de importar derivados devido à falta de refinarias suficientes para abastecer o mercado interno, somada à recente alta do dólar, justifica o aumento nos preços.
*Com informações de SBT News
Leia também
STJ autoriza que menina de 13 anos faça aborto legal após procedimento ser negado em Goiás
Por Agência Brasil
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou uma adolescente de 13 anos a passar pelo procedimento de aborto legal. A medida foi tomada após duas magistradas do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negarem a interrupção da gravidez para a jovem, que foi estuprada por um homem de 24 anos.
A decisão, que está em segredo de Justiça, foi proferida nesta quarta-feira (24) pela ministra Maria Thereza de Assis Moura após a Defensoria Pública de Goiás entrar com um habeas corpus no tribunal.
Pela legislação penal, a interrupção da gestação é permitida nos casos de gravidez fruto de estupro e só pode ser realizada por médicos com o consentimento da vítima.
Antes de chegar ao STJ, o caso ganhou repercussão após divulgação de matéria jornalística divulgada pelo site Intercept Brasil.
De acordo com a publicação, o aborto legal foi negado por um hospital de Goiás e em duas decisões judiciais proferidas pela juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva e a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade. A reportagem também informou que a vítima está na 28ª semana de gestação de gestação e tenta interromper a gravidez desde a 18ª semana.
Diante da situação, o corregedor-nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, pediu explicações para as duas magistradas. Segundo o corregedor, o caso, se comprovado, aponta para prática de falta funcional com repercussão disciplinar.
Após a decisão do corregedor, procurado pela Agência Brasil, o Tribunal de Justiça de Goiás declarou que não vai se manifestar sobre o caso porque as decisões envolvendo a menor estão em segredo de Justiça. Sobre a intimação das magistradas, o tribunal informou que “todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO