Pontes da capital: reforma começa pela adutoras da Casan
Primeiro passo para a reforma das pontes que ligam a ilha ao continente, é a instalação da adutora da Casan na ponte Pedro Ivo Campos,
• Atualizado
Uma ação conjunta entre o Ministério Público, a Secretaria de Infraestrutura de Santa Catarina e a Casan está em andamento, para dar início à reforma das pontes que ligam a ilha ao continente.
O primeiro passo dessa reforma envolve a instalação de novas adutoras de água tratada pela Casan que teve início na manhã dessa segunda-feira (16). Inicialmente será feita a substituição da adutora no vão central da ponte Pedro Ivo Campos, estrutura que liga o continente à ilha. De acordo com Pedro Joel Horstmann, diretor de operação e expansão da Casan, a instalação dessa nova adutora é essencial para garantir a continuidade do abastecimento de água na região central de Florianópolis durante o processo de reforma.
O diretor acrescentou que a reforma será dividida em três etapas principais. A primeira consiste na colocação das linhas de vida para a segurança dos trabalhadores e a preparação do berço de instalação da tubulação. A segunda envolve a instalação propriamente dita da nova tubulação e suas interligações e a terceira e última etapa será a desativação de uma das adutoras atualmente localizada na ponte Colombo Salles. Todo esse processo tem um prazo estimado de seis meses para ser concluído.
Durante o início dos trabalhos, as atividades ocorrerão apenas durante o dia, e não estão previstas alterações no trânsito ou no abastecimento de água. Atualmente, duas adutoras da Casan passam pela ponte Colombo Salles, enquanto uma passa pela ponte Pedro Ivo. Após a conclusão das novas instalações, haverão duas adutoras na ponte Pedro Ivo e uma na Colombo Salles, o que deve aumentar a capacidade de abastecimento de água na Ilha de Santa Catarina.
Segundo o presidente da Casan, Edson Moritz, a expectativa é que, com a conclusão completa da obra, a capacidade de vazão das novas adutoras seja de 1 milhão e meio de litros. A obra, orçada em aproximadamente 11 milhões e 800 mil reais, é vista como uma medida preventiva para atender ao aumento da demanda de água na cidade. No ano passado, durante a estação de verão, o consumo em Florianópolis foi 16% maior em comparação ao ano anterior.
A nova infraestrutura visa garantir que a cidade esteja preparada para enfrentar futuros desafios relacionados ao abastecimento de água, uma vez que 60% do abastecimento da Ilha depende dessas adutoras.
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