Ponte pênsil entre SC e RS, que despencou com cerca de 100 pessoas, já havia cedido no dia da inauguração
Bombeiros buscam por cinco pessoas desaparecidas.
• Atualizado
Na madrugada desta segunda-feira (20), por volta das 2h20min, a ponte pênsil que liga os municípios de Torres (RS) e Passo de Torres (SC) teve os cabos rompidos e cedeu. De acordo com a prefeitura da cidade gaúcha, cerca de 100 pessoas utilizavam a ponte para travessia quando ela desabou e várias pessoas caíram no Rio Mampituba. Três estão desaparecidas.
Conforme Carlos Souza, prefeito de Torres, o acidente ocorreu pelo excesso de pessoas no local.
“Nossa preocupação é no resgate das possíveis vitimas. O que é possível fazer nós estamos fazendo. Além disso, o acidente se deu pelo excesso de pessoas. O último incidente foi há 40 anos, exatamente pelo mesmo motivo, se rompeu pelo excesso de peso. As pessoas não prestaram atenção nas placas, nos avisos”, explicou o prefeito.
Essa ponte, segundo informações do site da prefeitura de Torres, no dia da inauguração em 1984, não suportou o peso das pessoas e autoridades e acabou cedendo. Não houve vítimas. A ponte pênsil de Torres é considerada um dos pontos turísticos da cidade. Feita de madeira e cabos de aço, sua travessia é feita apenas por pedestres.
Antes da construção da ponte de concreto que permite o fluxo de carros entre os dois estados, a ponte pênsil era o único elo entre as cidades de Torres e Passo de Torres, assim como a balsa que funcionou a poucos metros do local.
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Resgate das vítimas
Segundo informou a prefeitura de Torres por meio de nota, “os bombeiros gaúchos e catarinenses trabalharam no resgate e, até o momento, não há informações sobre vítimas”. Ainda de acordo com o município gaúcho, apesar de terem cerca de 100 pessoas na ponte no momento do acidente, há placas informativas sobre a capacidade máxima na travessia: 20 pessoas.
De acordo com a Polícia Civil, no momento da publicação desta matéria, os trabalhos se concentram na busca de três desaparecidos. Estão trabalhando com duas equipes de mergulhadores, além de três botes e duas motos aquáticas. A Aeronave do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) também se deslocou para ajudar nas buscas.
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