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Pensei que iria morrer

“Patriota do Caminhão” diz que ficou agarrado em veículo por 6 km

Empresário viralizou nas redes sociais ao se agarrar em caminhão durante manifestação antidemocrática

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

“Patriota do caminhão” diz que se pendurou para se defender | Reprodução
“Patriota do caminhão” diz que se pendurou para se defender | Reprodução

O empresário Junior Peixoto, 41, que viralizou nas redes sociais ao ficar agarrado a um caminhão em um ato antidemocrático realizado na BR-232, em Pernambuco, e ficou conhecido como “patriota do caminhão”, afirmou que teve medo de morrer no episódio.

Morador de Caruaru, no agreste pernambucano, Peixoto diz que se pendurou no caminhão para se defender, e não para impedir a passagem do caminhão

“Então, quando começaram a liberar eu escutei quando o motorista colocou a marcha no caminhão. Virei para ele e acenei. Eu estava a uma distância de dois metros do caminhão e gesticulei pedindo um pouco de paciência. Não sei se ele interpretou isso errado, pensou que iria fechar a BR novamente, e aí ele acelerou”, conta em entrevista ao Estado de Minas.

“Graças a Deus que eu tive essa reação, porque hoje eu poderia estar morto. Ele acelerou a máquina para o meu lado e veio com tudo”, continua o “patriota do caminhão”.

No vídeo que viralizou nas redes sociais, porém, o caminhoneiro afirma que Peixoto subiu no caminhão e afirmou que não desceria.

O “patriota do caminhão” afirma que percorreu cerca de seis quilômetros agarrado ao veículo, em cerca de oito minutos, e que teve medo quando o caminhão passou dos 100 km/h: “quando o caminhão começou a desenvolver velocidade, eu estava certo que iria morrer. Estava convicto que aquele era o meu último dia de vida”.

“Fixei o olhar, por umas duas ou três vezes, e perguntei: ‘você vai me matar, não é?’ Aí, acho que começou a pesar na consciência dele e ele começou a parar”, conta o empresário.

Após descer do veículo, Peixoto afirma que conseguiu uma carona para voltar à cidade e ir para sua casa. A família dele só foi saber do ocorrido no dia seguinte, pelas redes sociais.

“Eu iria falar, mas gradativamente. Não iria dizer tudo de uma vez. Mas a internet não perdoa”, diz Peixoto. Ele revela incômodo com a repercussão: “confesso que estou bastante assustado, porque este não é meu universo. Me senti exposto. Inclusive, teve um site que divulgou meu nome e minhas mídias sociais”.

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