Papa Francisco propõe que Páscoa tenha data fixa; saiba mais
Papa afirmou que a Páscoa "pertence a Cristo, e não aos nossos calendários".
• Atualizado
No último sábado (25), o papa Francisco declarou que a Igreja Católica está disposta a revisar seu calendário para estabelecer um domingo fixo para a celebração da Páscoa, que atualmente é móvel.
O papa Francisco já havia discutido o tema em setembro durante um encontro com representantes do grupo Pasqua Together 2025, iniciativa que busca promover um consenso em torno dessa mudança. Na ocasião, o papa afirmou que a Páscoa “pertence a Cristo, e não aos nossos calendários”, destacando que a data deve refletir a essência da fé, não as diferenças entre tradições.
Em 2025, a celebração da Páscoa será uma coincidência entre todas as denominações cristãs, ocorrendo em 20 de abril. A data unificada se deve ao alinhamento dos cálculos entre os calendários gregoriano, utilizado pelos católicos desde 1582, e juliano, adotado pelos ortodoxos e em uso desde 46 a.C., época de Cristo.
Renovo meu chamado para que essa coincidência sirva de lembrete a todos os cristãos para darem um passo decisivo rumo à união, e isso em torno de uma data comum para a Páscoa. A Igreja Católica está disposta a aceitar a data que todos desejarem, uma data de união.
Papa Francisco.
Com informações do UOL.
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Marina Colasanti morre; relembre a trajetória da escritora
A escritora Marina Colasanti morreu na manhã desta terça-feira, no Rio de Janeiro, aos 87 anos. A morte foi confirmada ao Estadão por amigos e editores da autora que tinha mais de 70 livros publicados.
O corpo de Marina será velado no Parque Lage, que serviu de casa para a sua família, quando chegou da Itália, em 1948. Ela era sobrinha da cantora lírica Gabriela Bezansoni, casada com o engenheiro e empresário Henrique Lage, que ergueu a casa que se tornou cartão postal da cidade do Rio de Janeiro.
Marina escreveu sobre a casa e a sua relação com os tios no livro Vozes de Batalha (Tusquets), de 2021.
Marina Colasanti nasceu na Eritréia, em 1937, filha de pais italianos. Passou a infância em Trípoli, na Líbia e depois mudou-se com a família para a Itália, terra natal de seus pais. A família chegou ao Brasil no fim dos anos 1940, fugindo do pós-guerra. Ela escreveu sobre esse período em Minha Guerra Alheia.
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