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País fecha escolas e incentiva home office, para economizar combustível

Medidas estão sendo adotadas no Sri Lanka, nação insular ao sul da Índia

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

País fecha escolas e incentiva home office. Reprodução/Newsfirst.lk, via SBT News
País fecha escolas e incentiva home office. Reprodução/Newsfirst.lk, via SBT News

País com cerca de 22 milhões de habitantes, o Sri Lanka admitiu que o alto preço dos combustíveis está afetando, e irá afetar ainda mais a economia (já em crise) e a prestação de serviços no país, que é uma ilha com 65,6 Km² ao sul da Índia, na Ásia. Nesta segunda-feira (27), o governo local confirmou que fechará escolas e recomendou que todos adotem o home office como modelo de trabalho.

“O Sri Lanka nunca enfrentou uma crise econômica tão grave em sua história”, afirmou Bandula Gunewardena, porta-voz do governo do Sri Lanka.

Com fechamento de escolas e impulsionamento do home office, a frota de transporte público será reduzida no decorrer dos próximos dias. A ideia do governo local é garantir o abastecimento de combustível para serviços médicos e transportes de alimentos. Inicialmente, essa ação será válida até 10 de julho.

O Ministério da Energia do país insular afirmou, no último domingo (26), que o estoque de gasolina é de 6 mil toneladas de gasolina e 9 mil toneladas de óleo diesel, e sem previsão de novos abastecimentos. De acordo com a Indian Oil Corporation (IOC), o Sri Lanka consome por dia aproximadamente 3 mil toneladas de gasolina e 5 mil toneladas de diesel.

Crise econômica e política

Nesta semana, uma equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) está em Colombo, a capital do Sri Lanka. Junto ao governo local, representantes da entidade conversam sobre empréstimo de US$ 3 bilhões. Recentemente, a Índia foi responsável pela liberação de US$ 4 bilhões.

“O governo mentiu para as pessoas repetidamente e não tem planos de como seguir em frente”

“O país entrou em colapso completamente devido à escassez de combustível”, reclamou, por meio de vídeo, o líder da oposição no Sri Lanka, Sajith Premadasa. “O governo mentiu para as pessoas repetidamente e não tem planos de como seguir em frente”, prosseguiu o político.

Diante dos problemas econômicos, a crise no Sri Lanka tornou-se também política. Então primeiro-ministro, Mahinda Rajapaksa renunciou ao cargo em maio, após a onda de conflitos que terminou com nove mortos e mais de 300 feridos. Rajapaksa é irmão de Gotabaya Rajapaksa, que é o presidente do país asiático desde novembro de 2019.

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