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Bandeira

Outubro traz bandeira vermelha patamar 2 e aumento na conta de luz

Essa é a maior cobrança adicional na conta de luz desde abril de 2022

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto:  Marcello Casal Jr/Agência Brasil, via SBT News
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil, via SBT News

Em outubro, a bandeira tarifária será vermelha patamar 2, conforme anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa é a maior cobrança adicional na conta de luz desde abril de 2022, quando a bandeira “escassez hídrica” estava em vigor.

Para o próximo mês, será cobrado R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada devido ao risco hidrológico e ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), que é o valor da energia elétrica estimado para ser produzida em determinado período. As previsões de baixa na afluência dos reservatórios das hidrelétricas e o aumento do preço no mercado de energia elétrica em outubro contribuíram para essa decisão.

Recentemente, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicou que o PLD de outubro deve ultrapassar R$ 500 por megawatt-hora (MWh).

Desde abril de 2022, houve uma sequência de bandeiras verdes, interrompida em julho de 2024, quando foi acionada a bandeira amarela. Em agosto, a bandeira foi verde, e em setembro, vermelha patamar 1.

O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 representa um impacto de 0,45 ponto percentual sobre o IPCA, segundo a projeção da CM Capital.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, atingirá em outubro a marca de 60 acionamentos nas classificações amarela, vermelha 1, vermelha 2 ou a de maior impacto, a bandeira de “escassez hídrica”. Nos últimos dez anos, esse sistema gerou uma economia de R$ 4 bilhões em juros, de acordo com a Aneel.

Sistema de Bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias informa aos consumidores sobre os custos da geração de energia no Brasil e visa minimizar os impactos financeiros nas distribuidoras de energia. Antes, o custo da energia em momentos de dificuldades na geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com juros. Agora, esses custos são cobrados mensalmente através da “conta Bandeiras”.

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