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Suposto calote na prefeitura

Operação Parquímetro: R$ 25 mi são apreendidos de investigados em irregularidades no estacionamento rotativo

Empresa teria dado calote na prefeitura da Capital; primeira fase da operação ocorreu há dois anos com cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Polícia Civil\Divulgação
Foto: Polícia Civil\Divulgação

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigação à Lavagem de Dinheiro, deflagrou a segunda fase da Operação Parquímetro, que investiga irregularidades no contrato entre Florianópolis e a empresa que administra o estacionamento rotativo no município, conhecido como Zona Azul. Nesta terça-feira (23/5), foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão que resultaram no sequestro de bens dos investigados que chegam a R$ 25 milhões.

A primeira fase da Operação Parquímetro ocorreu em 5 de maio de 2021, quando foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, com análise de documentos, celulares e mídias que permitiram a segunda fase da operação. O inquérito apura possíveis irregularidades no contrato entre o município de Florianópolis e a empresa Dom Parking, que administrava o estacionamento rotativo da cidade, ao longo de oito anos, até 2019.

A empresa teria dado um calote no município, deixando de repassar para a prefeitura quase R$ 20 milhões, o que revela a omissão na fiscalização. Além disso, possivelmente, houve pagamento de propina a agentes públicos e políticos e enriquecimento no núcleo familiar responsável pelo negócio, com apropriação de valores que eram repassados em espécie.

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