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Inflação

Novo cálculo reduz aumento previsto para o salário mínimo; veja quanto

Novo cálculo reduz aumento previsto pelo governo, que propôs R$ 1.421 ao Congresso para 2024

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

O salário mínimo deve subir de R$ 1.320 para R$ 1.412 no ano que vem, de acordo com o cálculo feito após divulgação do INPC – que mede a inflação – no mês de novembro. O novo valor representa um aumento de R$ 92. Mas fica atrás da projeção defendida pelo governo, em R$ 1.421.

A redução, de R$ 9, leva em conta o efeito fiscal em torno de R$ 35 bilhões, e foi projetada pelo economista Felipe Salto, chefe da Warren Investimentos, e ex-diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado.

A projeção feita por Salto levou em conta o valor do PIB e a inflação em doze meses. O cálculo foi feito nesta 3ª feira (12.dez), após divulgação do índice pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Pelas nossas contas, o salário mínimo será de R$ 1.411,95, em 2024, arredondado para R$ 1.412,00. O efeito fiscal sobre as despesas indexadas a ele será de R$ 35 bilhões anualizados”, diz, em trecho de nota divulgada.

O novo valor vem no mesmo dia em que a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as regras do Orçamento do ano que vem, será votada pela Comissão Mista de Orçamento no Congresso. O relatório vai manter a projeção do governo em R$ 1.421, conforme apurou o SBT News. Apesar da manutenção, o valor ainda poderá passar por ajustes na tramitação do Orçamento no Congresso.

Possível aumento de R$ 1

Outro cálculo feito pela economista Vilma Pinto, que comanda atualmente o IFI, estima o salário mímino em R$ 1.413 no ano que vem. “No projeto de lei orçamentária anual (PLOA), o governo estimou um salário mínimo de R$ 1.421 reais, mas com os números realizados de inflação até o momento, observa-se que o salário mínimo será inferior ao previsto pelo governo em R$ 8,0 reais. Esse valor a menos, na inflação resulta também em menos pressão para gastos indexados ao salário mínimo”, afirma a diretora em análise do tema.

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