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Inovação

Nova técnica de combate ao mosquito transmissor da dengue será utilizada pela Vigilância Ambiental de Joinville

Os agentes aprenderão a teoria por trás dessa tecnologia, bem como, terão aulas práticas de como montar as Estações Disseminadora

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os agentes do serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Joinville iniciarão a capacitação para o uso das Estações Dispersoras de Larvicidas, nesta terça-feira (8). Essa tecnologia de combate ao mosquito Aedes aegypt (transmissor de doenças como a dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e febre amarela) foi cedida pela Fiocruz – Amazônia.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Ana Alice Borba, informa que serão instaladas mil Estações Disseminadoras em Joinville. “Nesta quinta (10) e sexta (11) começamos a instalar as Estações, e faremos capacitação com moradores, já que as Estações são colocadas também em casas e comércios”, explica Ana. Os bairros que serão priorizados para receber as Estações serão definidos durante esta semana.

A Fiocruz capacitará esta semana 58 agentes do setor de Vigilância Ambiental. Além disso participarão mais cerca de 20 técnicos das secretarias de saúde dos municípios da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc). A capacitação ocorrerá a partir das 8h, na sede da Amunesc, que é parceira no projeto. Na capacitação com a Fiocruz, os agentes aprenderão a teoria por trás dessa tecnologia, bem como, terão aulas práticas de como montar as Estações Disseminadoras.

Funcionamento da estação

A Estação Disseminadora de Larvicida consiste em um pote plástico recoberto com tecido preto. Nele é impregnado um larvicida em pó, dentro do qual se coloca uma certa quantidade de água. Os mosquitos são atraídos pela água e, ao pousarem na superfície da Estação Disseminadora, partículas do larvicida são aderidas às pernas e corpo dos mosquitos. Dessa forma, os mosquitos acabam levando esse produto para outros criadouros e, com isso, conseguem matar larvas e pupas. Inclusive em criadouros que muitas vezes não poderiam ser localizados pela população e equipes de vigilância.

O objetivo é fazer com que os próprios mosquitos levem em seus corpos larvicidas para criadouros de difícil visualização, acesso e intervenção.

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