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Nomofobia: o que é fobia que atinge milhares pelo mundo

É a abreviatura da frase em inglês “no mobile phone phobia”

• Atualizado

Redação

Por Redação

Nomofobia atinge milhares pelo mundo. – Foto: Recoveryhouse/Reprodução
Nomofobia atinge milhares pelo mundo. – Foto: Recoveryhouse/Reprodução

Nomofobia é um disturbo que afeta cada vez mais pessoas pelo mundo. Embora o termo pareça novo, é descrito desde 2008. Abreviatura da frase em inglês “no mobile phone phobia”, significa, resumidamente, o medo de ficar sem celular, ou pela falta do uso dele.

Conforme o TecMundo, um estudo recente realizado pelo Nomophobia.com afirma que 79% dos brasileiros usa celulares excessivamente.

A pesquisa mostra também que 60% das pessoas se sentem mais ansiosos quando estão longe dos aparelhos.

Outro dado alarmante trazido pelo Nomophobia.com é que 13% dos entrevistados admitiram que já perderam o emprego devido ao uso excessivo do smartphone. 

A psicóloga Leihge Roselle, da Universidade Federal do Mato Grosso, especialista em psicologia de saúde e doutoranda em educação, explicou a fobia em entrevista a Câmara de Deputados.

“Se refere ao medo ou ansiedade pela falta de uso do celular, e quando causas sensação de medo, irritabilidade e prejuízo na vida, como falta de sono e dificuldades no trabalho, na escola e principalmente nas relações sociais”, comenta Roselle.

Sintomas da Nomofobia

Segundo o Nomophobia.com “assim como qualquer outra fobia, a nomofobia é acompanhada por um conjunto de sintomas que se manifestam quando os indivíduos são separados dos dispositivos móveis”.

Ansiedade e Inquietação: A nomofobia leva frequentemente a sentimentos de ansiedade, inquietação ou desconforto quando os indivíduos não conseguem acessar os celulares.

O medo de perder chamadas, mensagens ou atualizações importantes pode causar sofrimento.

Verificação obsessiva de telefone: Indivíduos nomofóbicos tendem a verificar compulsivamente os telefones, mesmo em situações inapropriadas ou inconvenientes.

Esse comportamento decorre da necessidade constante de segurança e do medo de se desconectar do mundo digital.

Isolamento Social: O uso excessivo de smartphones resultante da nomofobia pode levar ao isolamento social.

A dependência constante da comunicação digital pode prejudicar as interações face a face, fazendo com que os indivíduos percam conexões e experiências genuínas.

Ataques de Pânico: Em casos graves, a nomofobia pode desencadear ataques de pânico quando os indivíduos são separados dos telefones.

Esses ataques de pânico podem incluir sintomas como aumento da frequência cardíaca, suor, falta de ar e uma sensação de desgraça iminente.

Como superar a fobia

Há várias estratégias que podem ser aderidas para gerenciar e superar a nomofobia, ressalta o Nomophobia.

Primeiro, estabelecer limites, como períodos ou locais “sem dispositivos”. Isso pode ajudar a reduzir a dependência de smartphones. 

Realizar atividades que promovam atenção plena, como meditação ou passatempos, também podem desviar a atenção da necessidade constante de conectividade digital.

“Buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais é essencial para lidar com a nomofobia e abordar as causas subjacentes”, escreve o site.

“Ao entender nosso apego aos celulares, podemos trabalhar ativamente para encontrar um equilíbrio mais saudável”, concluí o artigo do Nomophobia.com.

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