No Brasil cerca de 500 pontos apresentam risco ao turismo de aventura
Cânions, cavernas, cachoeiras e outras formações rochosas serão analisadas
• Atualizado
Cerca de 500 regiões no Brasil apresentam risco ao turismo de aventura, segundo o ministério do Turismo. Cânions, cachoeiras, paredões e cavernas vão ser analisados por órgãos do governo Federal e dos governos estaduais. A ação foi elaborada após a queda da rocha em Capitólio, no estado de Minas Gerais.
O ministério do Turismo fez uma reunião na última segunda-feira (10) com os secretários estaduais de turismo. O titular da pasta, Gilson Machado, pediu que os governos façam a avaliação de possíveis riscos geológicos em atrativos de ecoturismo de todo o país.
O Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur) vai indicar, a pedido do ministro de Machado Neto, locais a serem analisados, a fim de possibilitar uma orientação mais efetiva quanto a possíveis perigos, segundo o ministério do Turismo.
Não há, atualmente, uma legislação que exija fiscalização ou vistorias em áreas remotas onde ficam cânions e cachoeiras. Inspeções e estudos de riscos só são obrigatórios pela lei em áreas urbanas.
Queda da rocha em Capitólio
O paredão rochoso no cânion de Capitólio, ponto turístico famoso em Minas Gerais, no Lago de Furnas, caiu em cima de uma lancha chamada Jesus no dia 8 de janeiro. A queda da rocha matou dez pessoas. No momento, há três investigações paralelas: da Polícia Civil, do Ministério Público e da Marinha do Brasil. Identificar o responsável pela fiscalização do local do acidente, que também deixou 27 feridos, é a busca das três investigações.
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