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Relato emocionante

“Não tínhamos cinema para ir. Nosso cinema era ele”, diz fã de Silvio Santos

Silvio Santos morreu na madrugada deste sábado (17), aos 93 anos, no Hospital Albert Einsten, em São Paulo

• Atualizado

Beatriz Agnes

Por Beatriz Agnes

Marli Marlene, fã de Silvio Santos. Foto 1: SCC10 | Foto 2: SBT
Marli Marlene, fã de Silvio Santos. Foto 1: SCC10 | Foto 2: SBT

Marli Marlene (67 anos) é de Itajaí e fã de Silvio Santos. Ao Portal SCC10, compartilhou o seu relato emocionante sobre a diferença que o comunicador fez em sua vida.

Quando tinha 12 anos, seus pais não tinham televisão, por isso, andavam 2km para poder assistir ao Silvio Santos na casa de um vizinho. “Eram dez, vinte pessoas em uma única casa para assisti-ló”.

Emocionada, dona Marli Marlene explicou que o apresentador “era alegria nossa, principalmente nós que éramos da pobreza, porque não tínhamos cinema para ir, então nosso cinema era o Silvio Santos. Esse era o nosso cinema em casa. Era fantástico”.

“Pra mim, ele vai deixar muita saudade, vai deixar uma lacuna. Ele era um apresentador que cativava às pessoas. Ele ajudou muito às pessoas. Ele era muito sábio. Tenho certeza que o legado que Silvio deixou para cada um de nós, não vai parar por aqui. É um legado que não morre, ele passa de geração para geração”, concluiu.

Assista a homenagem emocionante da fã de Silvio Santos

Silvio Santos morreu na madrugada deste sábado (17), aos 93 anos, no Hospital Albert Einsten, em São Paulo, em decorrência de uma broncopneumomia após infecção por Influenza (H1N1). Ele estava internado no local desde o dia 1º de agosto.

Família Abravanel respeita último pedido de Silvio: “não haverá velório”

Colegas de auditório, colegas de uma vida, o que dizer para vocês nesse momento? Acreditamos que muitos de vocês estejam compartilhando da mesma saudade que nós hoje estamos sentindo.

Queremos dizer para vocês que por muitas vezes, ao longo da vida, a medida que nosso pai ia ficando mais velho, ele ia expressando um desejo com relação à sua partida. Ele pediu para que assim que ele partisse, que o levássemos direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos a sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que viveu.

Ele nos pediu para que respeitássemos o desejo dele. E assim vamos fazer.

Por este motivo, pedimos a compreensão de todos vocês. De guardar na memória tudo de bom que ele fez e de tantas alegrias que ele nos trouxe ao longo dos anos. Ele foi muito feliz com tudo que fez. E sempre fez tudo do fundo do seu coração. Ele amou o Brasil e os brasileiros.

Com muito carinho e respeito a todos vocês,

Família Abravanel

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