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Caso bebê Samuel

“Não houve evidência de negligência e imprudência”, diz Hospital Infantil sobre morte do bebê Samuel

Samuel Guedes, de quatro meses, morreu no domingo (27)

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Reprodução | Redes Sociais
Foto: Reprodução | Redes Sociais

Após a morte do pequeno Samuel Guedes, de quatro meses, gerar comoção em Florianópolis, o Hospital Infantil Joana de Gusmão, um dos locais onde a criança recebeu atendimento, informou que não houve evidência de negligência, imperícia e imprudência.

Além disso, a direção explicou também que uma avaliação criteriosa de dados registrados no prontuário médico foi realizada, constatando que o atendimento foi feito com atenção e zelo. Confira a nota na íntegra.

A Direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão informa que, conforme os registros em prontuário médico, não foi evidenciado nenhuma prática indicativa de negligência, imperícia ou imprudência. Após criteriosa avaliação dos dados registrados em prontuário médico, por todos os profissionais envolvidos, observou-se que o atendimento foi realizado com atenção e zelo.

O Hospital Florianópolis, que também atendeu Samuel, emitiu uma nota explicando o ocorrido de acordo com o que consta no prontuário médico. A instituição explicou que o paciente foi recebido na última quarta-feira (23) com sintomas gripais, em bom estado, sendo liberado com orientações.

Veja a nota:

“Em 26/08 foi reavaliado, permaneceu na unidade para realização de radiografias e exames aboratoriais, sendo constatada estabilidade do quadro naquele momento e sendo realizadas orientações para os familiares. Em 27/08 ao retornar foi constatada a necessidade de encaminhamento ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, unidade de referência para atendimento infantil, para avaliação especializada. No mesmo dia, 27/08, após avaliação e alta do HIJG, o paciente retorna à emergência do HF por volta das 22h30 apresentando-se em parada cardiorrespiratória, sendo realizado 70 minutos de manobras de reanimação, contando também com apoio ágil do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência-SAMU. Infelizmente, o paciente faleceu às 23h50 apesar de todos os esforços.”

A direção da instituição ainda lamentou pela perda e reforçou que os profissionais de saúde da unidade teriam adotado todas as medidas previstas nos protocolos clínicos sem qualquer indício de negligência.

“Toda a equipe agiu empenhada e comprometida a solucionar o caso, sem indícios de qualquer conduta negligente ou imprudente. No entanto, o estado de saúde, já muito comprometido, do menor evoluiu para o óbito.”

Entenda o caso

Sob a hashtag #JustiçaPorSamuel o caso do pequeno ganhou destaque na segunda-feira (28) após o relato da mãe de Samuel sobre os dois últimos dia de vida do filho e as idas ao hospitais.

Segundo a mãe, no sábado (26), ela levou o filho ao Hospital Florianópolis, na região Continental, após o menino “acordar com muita dor e chorando sem parar”. “Fizeram raio-x e exame de sangue, medicaram com dipirona e falaram que ele estava com gases”, relatou a jovem nas redes sociais.

Entre sábado e domingo (27), em casa, Samuel continuou chorando com dor, ao retornar ao Hospital Florianópolis, o médico, encaminhou a família para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, no Centro da cidade.

“Cheguei lá e o médico fez apenas o mesmo raio-X que o HF, medicou o mesmo remédio e disse que ele estava com gases, eu falei que não era normal pois nenhum remédio fazia efeito e tudo que eu questionava que tinha de diferente no meu filho ele falava que era normal por causa dos gases”, escreveu a mãe.

Ela teria relatado à equipe médica que o menino estava com uma “tosse estranha e de catarro”. De volta em casa, a criança continuou chorando e foi medicada. Além disso, recebeu massagem para cólica e dormiu. Cerca de meia hora depois, o bebê acordou “gritando muito e com a boca roxa. “Logo percebi que estava com falta de ar, corremos para o hospital, mas quando chegamos ele já estava sem vida”, continuou a mãe.

No hospital, o bebê teria sido reanimado por cerca de meia hora, mas não resistiu e faleceu. Segundo a mãe, o laudo apontou que a causa da morte do bebê foi uma pneumonia bilateral. 

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