Museu Nacional receberá manto tupinambá do século 17
Artefato encontra-se na Dinamarca; anúncio da doação foi comemorado pelo governo brasileiro
• Atualizado
O Museu Nacional da Dinamarca vai doar um artefato histórico, que está em seu acervo, ao Museu Nacional do Rio de Janeiro. Trata-se de um manto tupinambá cuja origem remonta à presença de holandeses no Brasil no século XVII. O anúncio foi comemorado pelo governo brasileiro nesta quarta-feira (28).
“A doação foi fruto de gestões realizadas pela embaixada do Brasil em Copenhague, que promoveu o contato entre as direções dos museus, em iniciativa de cooperação cultural para a recuperação do acervo do museu brasileiro”, afirmaram os ministérios das Relações Exteriores, da Educação e dos Povos Indígenas em nota conjunta.
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Nesta ainda, o governo brasileiro felicita e agradece o governo da Dinamarca e o museu do país europeu “pela aprovação da doação, que tem grande valor físico, cultural e espiritual para os povos originários brasileiros e, especialmente, para os Tupinambá e contribuirá para o resgate da história e da cultura dos povos indígenas nacionais”.
Conforme os ministérios, o retorno do manto ao Brasil “é representativo do atual momento de afirmação da riqueza, da importância e da diversidade cultural brasileira, tendo a cultura dos povos originários como base essencial desse patrimônio”.
O artefato
De acordo com o Museu Nacional do Rio de Janeiro, o manto tupinambá é um tecido com penas vemelhas de guará. “É uma das mais belas, raras e valiosas peças da cultura material dos povos indígenas do Brasil”, complementa.
“Nos séculos XVI e XVII, no início da colonização, foram levados por viajantes europeus e ofertados à monarcas e famílias nobres”.
Ainda segundo o museu, existem somente cinco exemplares no mundo e nenhum deles encontra-se no Brasil.
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