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Chocante

Mulher se surpreende ao descobrir que estava desaparecida desde 2008

Ela era considerada desaparecida desde 2008

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: redes sociais/ @springday / AratuOn
Foto: redes sociais/ @springday / AratuOn

Após ser assaltada, Dayanara Spring, de 30 anos, foi à delegacia de Curitiba registrar um boletim de ocorrência e recebeu uma surpresa: seu nome constava em um banco de dados de pessoas desaparecidas.

Recém-chegada de uma viagem à China, Dayanara inicialmente pensou que alguém havia roubado seu documento de identidade, mas a verdade era ainda mais complexa. Ela era considerada desaparecida desde 2008, quando sua tia registrou um boletim de ocorrência em Toledo, no oeste do Paraná.

“Quando eu tinha 13 anos, morava com uma tia e decidi fugir para a casa de uma amiga. Coisa de adolescente, sabe? Quando a mãe da minha amiga soube que eu tinha fugido, me levou ao Conselho Tutelar”, explicou Dayanara. “Eles já tinham o registro do desaparecimento e chamaram a minha tia. Voltei para casa e segui a vida”.

Porém, o status de “desaparecida” permaneceu sem seu conhecimento. Dayanara conseguiu tirar carteira de trabalho, CPF, passaporte, se casou e registrou uma filha, sem saber que seu nome ainda estava na lista. “Em nenhum momento fui informada sobre estar desaparecida, somente quando fiz o boletim de ocorrência”, disse.

Para resolver a situação, Dayanara foi à Delegacia de Proteção à Pessoa da Polícia Civil do Paraná, onde esclareceu que não estava sumida. “E aí eles me deram um documento confirmando que eu não estava mais no banco de dados”. O caso foi finalmente resolvido em 2019, e ela compartilhou sua história recentemente no TikTok.

@springday___

Respondendo a @Day Spring 🌸 PARTE 2

♬ som original – Day Spring 🌸

Dayanara questionou as autoridades sobre como ainda constava como desaparecida, mesmo após ter sido encaminhada ao Conselho Tutelar e ter voltado para casa. A resposta foi que Toledo, em 2008, era uma cidade pequena e o registro era feito em papel. Com a lentidão na digitalização, a baixa não foi realizada corretamente.

“Eu achei tudo confuso. Onze anos e ninguém procurou por mim? E se eu tivesse sido sequestrada? Nunca foram atrás ou investigaram? A impressão que fica é que o nome estava lá e ninguém procurou por mim? E se eu tivesse sido sequestrada? Nunca foram atrás ou investigaram? A impressão que fica é que o nome estava lá e ninguém fez nada”, afirmou Dayanara

*Com informações de UOL

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