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Moraes anuncia multa diária de R$ 50 mil para quem acessar o X com VPN; entenda

Essa medida foi adotada após a empresa de Elon Musk não cumprir uma determinação

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: TSE / Divulgação
Foto: TSE / Divulgação

O cidadão brasileiro que usar VPN (rede privada virtual) para acessar a plataforma X (antigo twitter) será multado em R$ 50 mil por dia. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou a suspensão imediata da plataforma de Elon Musk no Brasil nesta sexta-feira (30).

Moraes anuncia multa diária para quem acessar o X com VPN

Além de ordenar que o X seja retirado do ar, Moraes pediu que as lojas Apple Store e Google Play Store removam os aplicativos de VPN de seus catálogos, com o objetivo de evitar que brasileiros contornem a suspensão e acessem a rede social.

Essa medida foi adotada após a empresa de Elon Musk não cumprir uma determinação recente do ministro.

*Com informações de Metrópoles

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Após anúncio da rede social X (antigo Twitter) de que não cumpriu o prazo determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para indicar um representante legal da empresa no País, a plataforma pode sair do ar a qualquer momento. Moraes havia dado o prazo de 24 horas para a indicação, sob pena de suspender as atividades da rede social no País caso a ordem não fosse acatada.

No último dia 17, o bilionário encerrou o escritório no Brasil, retirando todos os responsáveis pelo setor jurídico da empresa no território brasileiro, o que motivou a intimação de Moraes. Em meio ao impasse, usuários que utilizam a rede social, presente no Brasil há cerca de 18 anos, começaram a se despedir da plataforma informando alternativas para que os usuários continuem os acompanhando.

Foi o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fixou uma publicação em seu perfil no X, indicando suas páginas em outras redes sociais: Bluesky, Threads, TikTok, Instagram, canal do WhatsApp e Facebook. Saiba mais sobre algumas delas e outras opções, caso a plataforma de Elon Musk saia do ar.

Threads

O Threads surgiu em julho do ano passado para ser a rede de microblogs da Meta, que também comanda aplicativos como Instagram, WhatsApp e Facebook. A criação veio após uma série de mudanças no X que não agradou aos usuários, após Musk comprar a plataforma, que passou a ter ferramentas exclusivas para assinantes.

Para utilizar a plataforma é necessário que o usuário tenha um perfil no Instagram e baixe o aplicativo próprio, que já tem mais de 265 milhões de downloads. Os usuários podem fazer publicações de até 500 caracteres, publicar fotos e vídeos e compartilhar conteúdos de amigos.

Mastodon

A rede social foi criada em 2016 e é gratuita, sem publicidade e de código aberto – ou seja, pode ser aprimorada pelos próprios usuários ou desenvolvedores externos. As publicações, chamadas de toots, são limitadas a 500 caracteres cada. Assim como no Twitter, é possível publicar fotos, vídeos ou até arquivos de áudio e subir hashtags.

Com a mensagem “redes sociais que não estão à venda”, a página inicial da plataforma deixa claro o posicionamento da rede social, que diz que o “feed” dos usuários deve ser preenchido com o que é mais importante para eles, “e não com o que uma empresa acha que você deveria ver”.

Bluesky

Em desenvolvimento desde 2019 pelo cofundador do Twitter, Jack Dorsey, a plataforma possibilita publicações em texto, com no máximo 256 caracteres, e em imagens. Também é possível excluir os próprios posts e curtir, comentar e repostar as publicações de outros usuários.

Diferentemente do Twitter, no Bluesky não é possível publicar vídeos e áudios, e não há mensagens privadas entre usuários. A rede social, assim como o Mastodon, também tem código aberto e é descentralizada.

Reddit

Em formato de “fórum”, o Reddit é umas das plataformas mais antigas e conhecidas do estilo. Lançado em 2005, o site permite ao usuário acessar comunidades de bate-papo chamados “subreddits” segmentados por temas, como música, anime ou política, por exemplo.

Durante as conversas nas comunidades, é possível iniciar uma discussão, fazer votações e criar novos tópicos dentro das discussões em aberto.

Discord

Lançada em 2015, a plataforma tem caráter multimídia, permitindo que os usuários conversem em vídeo, áudio e texto, e é mais utilizada pela comunidade gamer. Também é possível o compartilhamento de arquivos nesses formatos, além de transmissões ao vivo.

Para interagir no Discord, é necessário ter um convite para acessar um servidor, que é uma espécie de “grupo do WhatsApp”, que pode ter várias segmentações dentro dele. É possível participar de vários servidores simultaneamente e também criá-los.

Facebook

Mais antiga entre as plataformas conhecidas e ainda no ar, o Facebook foi criado em 2004, teve anos em que foi a principal rede social no Brasil, mas sofreu um esvaziamento após outras opções surgirem no mercado. A rede social de Mark Zuckerberg tem como princípio a conexão mútua de pessoas, permitindo que as amizades sejam adicionadas apenas se os dois usuários aceitarem um convite – diferentemente do Instagram, por exemplo, em que uma conta pode reunir milhões de seguidores, mas não segui-los de volta.

O feed do Facebook permite publicar fotos, vídeos e textos, além das reações nas publicações de amigos, chat individual e em grupo, transmissões ao vivo e ferramentas de gerenciamento de negócios.

Tumblr

A plataforma que mistura blog com Twitter foi popular nos anos 2010, e permite que o usuário siga outros perfis e tenha seguidores, além de oferecer uma caixa de mensagens privadas para conversas. É possível publicar vídeos, imagens e textos mais longos, além de compartilhar o conteúdo de outras pessoas. Os usuários também conseguem comentar a publicação de outras pessoas e repostar o conteúdo com comentários.

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