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Energia

Moradores de SP protestam após 72h sem energia

Dos 2,1 milhões impactados, mais de 200 mil seguem sem energia até esta terça-feira (7)

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução via SBT News
Foto: reprodução via SBT News

Moradores de vários bairros de São Paulo foram às ruas, na noite de segunda-feira (6), para protestar pela falta de energia decorrente do temporal que atingiu a capital no último dia 3. Dos 2,1 milhões impactados, mais de 200 mil seguem sem energia até esta terça-feira (7).

No Jardim Caravelas, zona sul de São Paulo, moradores de um condomínio residencial estão 72h sem energia. Uma árvore caiu em uma das ruas na sexta-feira e foi removida no domingo, mas a fiação ainda não foi reestabelecida. Na segunda-feira à noite, os moradores interditaram a Rua Bragança Paulista travessa com a rua Abílio Borin, onde houve a queda da árvore, e pediram urgência para a Enel. 

“Foram dezenas ou até centenas de ligações para a Enel, prefeitura e corpo de bombeiros. Os chamados para a Enel, só tiveram promessas e previsões de datas que nunca foram cumpridos”, relata Ivi Barbiellini, membro do corpo diretivo do condomínio Las Ventanas.

“Nosso prejuízo está sendo enorme, queimaram muitos equipamentos, como computadores, dvrs, nobreaks, cerca elétrica, câmeras, dentre outros. Até agora gastamos quase R$ 20.000 em compras de diesel para nosso gerador abastecer apenas o básico e ambientes emergenciais, como elevadores e portarias, e esse valor aumenta a cada minuto”, calcula. 

Segundo Barbiellini, os 192 apartamentos perderam toda a comida das suas geladeiras e remédios que necessitam refrigeração foram perdidos.

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Foto: reprodução via SBT News

Do outro lado da cidade, a situação se repete. Juliana Gimenes, moradora do bairro Butantã, também participou de uma outra manifestação para tentar chamar a atenção da concessionaria. Após os moradores ameaçarem fechar a via, a energia foi restabelecida.

“Eu estava em contato com a Enel desde sexta-feira e, mesmo estando com grau emergencial para atendimento, nada. São 420 famílias aqui e cerca de 70% dos moradores são idosos. A verdade é que eles [Enel] só restabeleceram a energia porque ouviram que íamos fechar a via, que é a Avenida Antônio Eiras Garcia”, conta Juliana.

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