Moeda Social deve beneficiar famílias em vulnerabilidade na Capital
A moeda alternativa deve ser usada para a compra de alimentos, produtos de higiene e gás
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Na manhã desta sexta-feira (07) o Instituto Padre Vilson Groh promoveu uma coletiva para compartilhar vivências da viagem recente e apresentar novos projetos sociais. Uma das iniciativas apresentadas foi a Moeda Social, uma moeda alternativa que deve ser usada para a compra de alimentos, produtos de higiene e gás.
De acordo com dados de Florianópolis, mais de oito mil famílias com renda zero vivem no município. O padre e educador, Vilson Groh, afirma que o projeto é necessário pois vai ao encontro da realidade de muitas pessoas que sofrem com a fome, e traz uma perspectiva da importância da comida sobre a mesa.
“Faz a diferença porque dá autonomia e constrói a dignidade. Por trás dos números tem uma pessoa, uma família, um endereço, uma criança, que pode sentar na mesa e comer”.
Vilson Groh, padre e educador.
Kelly Sousa, assistente social, diz que além de possibilitar maior independência às famílias, outro propósito é o fortalecimento de comércios locais, que acabam sendo beneficiados com o projeto. A expectativa é que o trabalho beneficie mais de 200 famílias do Morro do Mocotó, Monte Cristo e da Associação João Paulo II.
Outra ação é o Microcrédito, realizado com parceria do insituto com o Ministério Público do Trabalho e o Sebrae, que disponibiliza recursos até R$10 mil para pequenos negócios.
“Tem todo um programa formativo onde o indivíduo vai fazer o próprio plano de negócios, vai apresentar a uma banca que analisa e em seguida verifica a possibilidade de viabilizar esse investimento”, comenta a gerente executiva, Luciana Braun.
As inscrições para o projeto vão até 13 de outubro e podem ser feitas através do site . Todas as iniciativas são mantidas através da contribuição da comunidade.
Confira:
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