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Recuperação

Tartaruga-verde resgatada com casco cheio de mariscos passa por reabilitação em SC

Animal foi encontrada com algas e cracas no casco

• Atualizado

Redação

Por Redação

A tartaruga-verde, resgatada no dia 1º de outubro na Praia de Cima, em Palhoça, permanece em monitoramento no Projeto Tamar, em Florianópolis. A tartaruga, encontrada debilitada, com infestação severa de mariscos em seu casco, foi resgatada pela Instituto Australis.

O animal também estava com algas e cracas comumente registrados na espécie e que são conhecidos como epibiontes, organismos que vivem em cima de outros seres vivos. Segundo avaliação da equipe veterinária da Unidade de Estabilização de Fauna Marinha da Univerisdade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Laguna, a presença desses organismos indica que o animal encontrava-se há algum tempo com baixa atividade e letárgico, caracterizando um quadro de debilidade crônica.

“O animal passou pelo tratamento intensivo de estabilização do quadro clínico, recebendo medicamentos para afogamento, hidratação e suplementação alimentar. Para estimular a melhora da flutuabilidade e do nado, e como forma de enriquecimento ambiental, está se alimentando de algas constantemente”, informou o Instituto Australis.

Com a melhora do quadro, foram removidos todos os epibiontes e o animal foi encaminhado para o Projeto TAMAR em Florianópolis, onde passa pelo processo de reabilitação e posteriormente, soltura. Confira:

Instituto Australis

O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

O objetivo é avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos.

O projeto é realizado desde Laguna, em Santa Cataina, até Saquarema, no Rio de Janeiro, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Australis monitora o Trecho 2 compreendido entre Imbituba e Governador Celso Ramos.

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